Falta apenas uma semana para o evento mais esperado do ano no Rio de Janeiro, a união entre a Kaballah e Euphoria, duas das raves mais queridas pelo carioca, e sem dívidas que vai entrar para história como uma grande celebração.
O evento lança, ainda, a campanha Solidariedade Eletrônica, unindo assim as forças pela solidariedade, onde busca além de doações para as vítimas das chuvas deste ano, gerar uma conscientização coletiva e mostrar que podemos sempre ajudar nosso país melhorar, basta querer.
Com um line espetacular, a Kaballah e Euphoria será realizada no próximo dia 24 de Julho, nos Haras dos Anjos.
Para maiores informações acesse: http://euphoria.art.br/2010/index2.html
Com vendagem a todo vapor a Kaballah & Euphoria se aproxima para nos dar um evento inesquecivel no dia 24 de Julho. Amanhã, dia 08/07, será o último dia de vendas dos ingressos do 1º lote!
Kaballah & Euphoria, o evento mais aguardado do ano, que acontecerá dia 24 de Julho no Haras dos Anjos, anuncia o encerramento das vendas do Lote Promocional, entrando agora nas vendas do 1º lote, no valor de R$ 60,00 para pista e R$100,00, VIP até dia 8/07/2010.
Vale lembrar que apesar da virada do lote, a promoção para a WarmUp que será realizada neste sábado, dia 19/06, na Terra Encantada, ainda é válida, assim, quem comparecer com o ingresso da Kaballah & Euphoria até meia noite, não pagará para curtir o ótimo evento de amanhã.
Após muitas especulações, finalmente é anunciado o Woodstock Brasil, que ocorrerá entre os dias 7 e 9 de outubro de 2010 na Fazenda Maeda, Itu – São Paulo, mesmo lugar onde ocorrem grandes eventos de música eletrônica, como a Xxxperience e a Tribe.
Na década de 1970, nos Estados Unidos aconteceu a histórica e inesquecível edição original do Woodstock, sendo este festival lembrado até hoje, onde são feitas, constantes comparações com Festivais de música eletrônica, tais como o Universo Paralello.
Fato que são dois festivais distintos, porém o saudosismo existente. Com toda a história do Woodstock, faz com que nós, que não vivemos este, possamos “tentar” viver de alguma outra forma, e agora, nos será dada a oportunidade também de presenciar esse momento histórico.
Contudo, várias perguntas surgem acerca do assunto, sendo a mais freqüente de como seria esse evento, a principio, segundo notas oficiais, um evento gratuito e verde, para poder ter a mesma “atmosfera” da edição original, visto que a edição tupiniquim será produzida pelos executivos do Woodstock original.
Nomes como Green Day e Linkin Park já estão confirmados, grandes atrações estão sendo cotadas para esta grande celebração, entre elas: oo Fighters, Bob Dylan, Smashing Pumpkins, Rage Against The Machine, Pearl Jam, Limp Bizkit.
Carioca típico, daqueles que chegam e comandam o local que está com muita energia e carisma, Pablo Badolato começou a atuar no cenário musical carioca em 2000, ganhando espaço para que a partir de 2002 começasse a tocar nas melhores pvts dos Estado.
Dedicando-se cada vez mais a música eletrônica, conquistou um prestígio inquestionável na cena, visto que com este, muita dedicação e musicas em sets cada vez melhores, se apresentou nos melhores eventos do país, tais como Orbital (RJ), Paz Eletrônica (RJ), E-Life (Buzios), Utopia (CE), Sunset (MG), Paradise PVT (ES), entre tantos outros.
Em 2009 realizou o sonho de 11 em cada 10 DJs de música eletrônica do país, tocou no maior Festival do Brasil, o Universo Paralello #09, onde fez uma grande apresentação que rendeu um novo convite para que tocasse na edição comemorativa de 10 anos desta grande celebração que é o Universo Paralello.
Com o objetivo de inovar cada vez mais, Badolato mistura em seus Lives Sets muita técnica e experiência que adquiriu com o passar dos anos, e procura não se limitar dizendo um estilo determinado de música que produz, eclético que só, passeia por várias vertentes da e-music.
Hoje além de se preocupar com a música, preocupa-se ainda com o que é passado durante sua apresentação, dedicando-se a um projeto de Áudio & Visual, onde nos leva uma atmosfera perfeita com uma grande interação entre as músicas, as projeções e o DJ que comanda isso tudo com o público.
Então, se tiver a oportunidade de ir conferir tudo isso que foi dito acima, não a perca, pois tenho certeza que será um grande momento do evento que estiver presente.
Como prometido um tempo atrás, abrirei um espaço entre os comentários e posts relacionados a música eletrônica para falar de cantores / cantoras novos e que tanto me agradam na Música Brasileira.
Na edição de 2009 do programa Ídolos da Rede Record de Televisão surgiu uma pessoa rara na cena musical nacional, ainda na audição este cantor mostrou que diferente dos demais, já estava pronto para o mercado, deixando todos os jurados, e creio eu, que todos que assistiam também, de boca aberta, com sua simplicidade ao cantar, com sua expressão durante cada nota musical, e principalmente, com sua voz única.
Este é Diego Moraes, que com o passar das semanas comprovou o que havia deixado como impressão na primeira fase do programa, um artista completo que precisava apenas de uma oportunidade.
Vindo na contramão do “sucesso”, Diego levou a cada música sua personalidade marcante na hora de desconstruir totalmente aquela e levá-la para seu universo musical, onde nos deixou encantado durante todas suas apresentações no reality, demonstrando uma presença de palco singular, digna de um grande artista.
Particularmente, minha torcida era para que ele não vencesse o programa, mas que estivesse na final, pois tinha medo do estigma existente para os vencedores de programas parecidos com o Ídolos, visto que muitas vezes os grandes campeões são apenas produtos de uma gravadora, não possuindo voz e opções de gravar músicas que realmente gostariam de cantar, fazendo com que estes sumissem antes mesmo de lançar o primeiro álbum.
Com o Diego não poderia ser assim, ainda mais depois de tudo o que foi demonstrado no programa, qualquer produto diverso do mostrado durante a exibição do Ídolos seria questionado, e com inteligência e sabedoria que sabíamos que ele possui, após ser sondado por algumas gravadoras, o cantor fechou com aquela que lhe deu mais liberdade na produção do seu primeiro“filho”.
Logo, o resultado não poderia ser diferente e nasce o fenomenal “MEUS IDOLOS”, em um cenário simples, apenas um poste com 4 bocais de iluminação no centro do palco e com uma banda excepcional que o acompanhou lindamente, o Diego espetacular único fenômeno impar sensacional astro (entre tantos outros nomes...) Moraes surge, canta seus ídolos e nos deixa mais uma vez boquiabertos com uma voz que enche alguns “Maracanãs “ sem nenhum esforço.
Com tudo isso, impossível não ficar hipnotizado com o que este artista faz em casa, digo, no palco. Diego surge como cometas raros que passam a cada centenas e centenas de anos na Terra, tendo em vista que no cenário Vivo Musical Brasileiro não existe um cantor com personalidade / ousadia / voz / produção / capacidade / improvisação / visão /presença de palco, entre tantas outras qualidades que ele possui.
A playlist do CD e DVD Meus Ídolos traz grandes sucessos que marcaram sua passagem no programa da Record, passando por “Ando Meio Desligado”, “Lanterna dos Afogados”, “Garçom”, “Meu Erro”, “ Atrás da Porta”, “Pagu” e “As Rosas Não Falam”, além de canções inéditas e de sua própria autoria, como a “Muderno” que deixa explícito desde a letra até o arranjo musical toda a capacidade deste brilhante e incomparável cantor, bem como a facilidade para selecionar um repertório de grande qualidade.
Nos próximos dias 18 e 19 de junho ocorrerá oficialmente o lançamento do DVD e CD Meus ídolos, que por sinal chegou às lojas com uma tiragem inicial de 5 mil produtos que esgotaram em poucos dias, no Teatro Rival. Não perca, certeza de shows inesquecíveis.
Segue abaixo uma ótima matéria escrita pelo Produtor Dudu Marote publicada na DJ Mag Brasil, onde são discutidos alguns dos temas mais atuais referentes à cena eletrônica e a profissão DJ. Leia e opine também.
"A que ponto chegou a cultura DJ e quem está certo e/ou errado nessa história"
"Rola essa lenda que, em 1976, músicos que teoricamente não tocavam porra nenhuma chegaram pra tomar a música pop das mãos dos músicos que eram exímios em seus instrumentos e no auge da fama. Eu já ouvi isso um milhão de vezes das mais variadas formas. O punk rock demoliu o progressivo ou algo assim. Aí, viajo na história das festas que trazem “Não-DJs” e vendem isso como estilo. Foram Bar Secreto e fi lhotes em São Paulo. Foi o Bailinho, no Rio, que começou do nada, chegou ao MAM no verão inteiro, fi cou enorme e cria herdeiros de vários tipos.
A técnica é não mixar. Ou nem saber pra que servem os botões de um mixer. Um amigo dono de um clube me relatou uma situação onde um dos “Não-DJs” tocou por bastante tempo com o grave do canal do mixer todo fechado. Por engano, claro, já que o Não-DJ nem sabia que aquele botão tiraria todo o grave. Ou provavelmente nem sabia o que era grave ou agudo numa música. Mas e a pista enquanto isso? Ótima. E aí?
Aí que a música rola como elemento nem tão importante assim numa festa. Provavelmente festas assim acontecem o tempo todo e sempre aconteceram, e até aí nenhuma novidade. Mas o fato de as festas dos “Não-DJs” bombarem é uma grande contradição com algo que me chamaram outro dia pra participar e que foi surreal. Na tentativa super bem vinda de um projeto de lei pra regulamentar a profi ssão de DJ, surge um dinossauro que ninguém assume diretamente, que propõe que depois dessa lei só pode tocar como DJ quem for formado em algum curso regulamentado por uma instituição que essa lei nomearia. Enfi m, DJ só diplomado?
Um sindicato? Um comitê? Uma comissão? O projeto de lei sugere que essa entidade fi ctícia teria o poder inclusive de negar a licença de DJ pra quem eles acharem que não merece. Um debate foi convocado. Na MTV. Eu estava lá. É claro que, como isso é um absurdo, todos foram contra, até quem estaria lá pra defender a nova lei, incluindo o próprio senador Romeu Tuma, que encaminharia o projeto dentro do Legislativo.
A que ponto chegou a cultura DJ... Uma pequena parte crê que somente DJs diplomados deveriam ser autorizados a tocar e fazem inclusive analogias com as profi ssões de médico e piloto de avião. E do outro lado temos uma outra pequena parte, que faz o maior barulho trazendo festas nas quais um DJ profi ssional ser o condutor é uma ofensa. Alguém está errado?
Fight for your right to party ou party for your right to fi ght. Escolha o que você preferir, mas alguém querer achar que pode ter o poder de regulamentar a sua festa, a sua diversão, e ainda achar que pode ter o poder de veto em alguma festa que eu fi zer e chamar o meu vizinho surdo pra tocar é muita picaretagem e perda de tempo, né?
Dá até pra noiar e fi car pensando: será que a cultura DJ tá enchendo o saco pra parte do público? Ou será que o fato de a música eletrônica ter chegado tão fi rme no mainstream incomoda aquele que sempre curtiu justamente o caráter underground disso tudo? Momento crossroads total."