terça-feira, 28 de julho de 2009

Review: Festa Infinita, o entorpecente mundo das raves


Hoje volto aqui para cumprir o prometido, para falar então sobre o livro de Tomás Chiaverini, o FESTA INFINITA, O ENTORPECENTE MUNDO DAS RAVES. Posso dizer que este livro me deixou em uma montanha russo de sentimentos, pois por vezes achei que ele poderia ser uma “enciclopédia” do mundo eletrônico, mas algumas outras vezes tive vontade de tacá-lo pela janela.
O livro foi divulgado informando que era um relato jornalistico imparcial sobre raves, porém desde o inicio achei, e acho, que um assunto tão “polêmico” e com tantos outros assuntos relacionados, como são os eventos de música eletrônica, que é totalmente impossível permanecer imparcial até o fim de um grande relato como este.
Inquestionável é a qualidade do autor, o Tomás Chiaverini, um jornalista que buscou informações com algumas das pessoas mais importantes da cena eletrônica nacional, além de fazer uma pesquisa de campo em alguns dos principais eventos do estado de São Paulo, sendo estes:
- “Earth Dance” - (Itu-SP)
- “Mystic Tribe - 3 anos” - (Itu-SP)
- “Respect” - (Itu-SP)
- “Xxxperience” - (Itu -SP)
- “Xxxperience” - (Ribeirão Preto- SP)
- “Xxxperience” - (Itu-SP)

Além de dois dos maiores festivais do país, o Universo Paralello (Pratigi – BA) e o Trancedence (Alto Paraíso – GO). Obvio é que “apenas” baseado pelo estado de São Paulo e por estes dois festivais, o Tomás não nos passaria uma noção sobre uma cena nacional, mas de acordo com o proposto pelo autor e o apresentado no livro, seu trabalho foi feito de forma espetacular, tendo em vista que o descrito durante todo o livro aparece em forma de texto jornalistico, fazendo com que parecesse que estávamos lendo uma revista especializada.
Vale lembrar que muita gente reclamou sobre este livro ser baseado apenas em eventos paulistas, além dos dois únicos festivais já citados, porém temos que entender que para se fazer uma pesquisa de campo sobre um assunto tão amplo e em um país com dimensões continentais como o Brasil, é necessário muito dinheiro, mas como o próprio autor disse na entrevista pra este blog, “a realidade que se impõe é outra”, apesar dele querer viajar o país e o mundo, se necessário, para escrever um livro.
Festa Infinita conta em relatos um pouco da história da música eletrônica, o seu surgimento e desenvolvimento em terras tupiniquins, além claro dos sentimentos e experiências pessoais do autor que até então nunca havia ido a raves ou festivais.
Uma das informações mais importantes diz respeito ao desenvolvimento dos eventos eletrônicos, onde narra que estes começaram com um grande conteúdo cultural e religioso e com o passar dos anos e com a popularização absurda, aqueles vem sofrendo grandes perdas de conteúdo e foco, tornando-se cada vez mais eventos comerciais, visando e objetivando apenas o lucro, pois grandes empresas produtoras de eventos começaram a perceber o quanto lucrativa as raves passaram a ser, e com isso deixaram de realizar festas de outros gêneros, dedicando-se apenas as festas de música eletrônica.
Tomás Chiaverini ainda acompanha de perto a rotina de Djs e produtores como Rica Amaral, Gabe, Du Serena e do grupo ambientalista Fuck For Forest, a construção e realização do Universo Paralello #09, bem como a rotina de alguns frequentadores deste mundo eletrônico.
Contudo, após escrever um pouco sobre o histórico e efeitos do ecstasy e de tomar uma “bala” dessas ele deixa escapar sua imparcialidade no primeiro parágrafo da página 270: “Nesse momento, tenho certeza absoluta de que não há música eletrônica sem ecstasy, de que aqueles sons são uma espécie de interface com a droga, criados para estimularem os efeitos da MDMA”.
Em um todo o livro é excelente já que traz muitas informações importantes e necessárias para as pessoas que curtem música eletrônica, mas estas devem ser filtradas, pois existem algumas informações e afirmações como a citada acima, que ao meu ver são totalmente inverdades, e com isso o autor foge de seu objetivo, o de ser imparcial para que pessoas que não frequentam este universo tenham uma noção 100% real sobre a cena eletrônica que cada vez mais ganha adeptos.
Digo isto tendo em vista que depois que terminei de ler o livro, minha mãe pediu para ler o mesmo, e esta, uma leiga no assunto, pois tem informações destes eventos através dos noticiários na TV ou jornais e de nossas conversas durante estes (apenas) quase 4 anos que frequento raves, e enquanto ela lia o livro mostrava-se empolgada com os relatos da história e com alguns acontecimentos em festas, além do que era descrito sobre o presenciado no Universo Paralello e de outros assuntos, fazendo com que ela pedisse para levá-la em uma futura edição deste festival.
Porém, informou ainda que o livro seguia um lindo roteiro levando muitas informações de qualidade ao público frequentador ou não deste universo, mas que no final estava totalmente voltado para a ligação existente entre drogas e raves, tendo muitas vezes demostrado uma visão nada imparcial sobre o assunto, e segundo ela, em certo ponto fazendo apologia as drogas e ajudando a concretizar a visão errada que muitas pessoas tem de que todos os frequentadores de raves e eventos de música eletrônica são usuários de drogas.
Sem dúvidas Festa Infinita, o entorpecente mundo das raves, deve ser lido por todos amantes da música eletrônica, pois tem um conteúdo jornalistico e histórico muito bom, que acrescentará muito aos frequentadores das festas eletrônicas, porém este não é um livro imparcial, apesar de se manter assim durante quase toda a sua narrativa. E com isso parabenizo Tomás Chiaverini, por ter conseguido fazer um livro de qualidade apesar de ter tido pouca experiência e vivência neste “universo paralelo”.

sábado, 25 de julho de 2009

"Glamourização das drogas"

"Chico Buarque – Acho que a descriminalização das drogas vai acabar com a sua glamourização. O sujeito que consumir maconha vai ficar aí, meio bobão, achando que está tudo certo. O cheirador de cocaína vai ser um chato social. Acaba a glamourização de se consumir uma coisa proibida.
As drogas sempre despertaram fascínio nos seres humanos e definitivamente nos anos 90 elas entraram de vez na moda através do estilo conhecido como “Heroin chic” popularizado através da modelo Kate Moss nos anos 90.
A característica dessa “moda de corpo” era a magreza, a pele pálida, as olheiras, e alguns traços de androginia.
O heroin chic surgiu junto a popularização da heroína que passava a ser consumida pelas classes média e alta. Outros famosos“seguidores deste movimento” foram Kurt Cobain, Courtney Love, River Phoenix e alguns filmes clássicos da época que trabalhavam em cima desse estilo foram o Pulp Fiction (Tarantino) e Trainspotting (Danny Boile).
O marco inicial, ou o auge, do heroin chic foi a campanha da Kate Moss para Calvin Klein, em 1993, e o declínio foi em 1997, quando um fotógrafo famoso do ramo (Vincent Gallo) morreu de overdose. Vincent era apaixonado por modelos adolescentes com ar de viciadas, ele tem fotografias mundialmente conhecidas por serem responsáveis pela glamourização das drogas (numa delas uma modelo está com uma nota de cem dólares enrolada na mão prestes a cheirar pedras de diamante).
Modelos e campanhas a parte, essa moda não se restringe às passarelas. Escândalos envolvendo celebridades, drogas, internações, bebedeiras e vexames públicos têm suas fotos publicadas em sites de fofoca internacionais e servem como passa-tempo e “inspirações” para jovens e não tão jovens, do mundo todo.
Em 1995, o filme Kids viria pra reforçar ainda mais esse estilo de vida junkie. As cenas do filme chocaram professores, pedagogos, sociólogos e pais do mundo todo. Segundo os críticos, as cenas iriam despertar o interesse dos jovens pela vida desregrada, pelo abuso do álcool, das drogas e pela prática do sexo precoce e sem proteção.
Em 2000 foi à vez do filme Requiem for a Dream que também explorou o tema. Com uma história moderna, que se passa nas ruas do Brooklyn, e conta a vida paralela de quatro pessoas que decidem procurar uma vida melhor. “Requiem for a Dream” é um dos filmes mais pertubadores sobre o mundo dos “junkies”. Uma obra completamente soberba onde cada imagem e cada som é exemplarmente bem tratado e transformado num momento de beleza indiscutível.
O filme mostra o percurso triste, mas real, de vários personagens ligados, de um modo ou de outro, a um vicío, de uma forma muitas vezes chocante e até mesmo sádica, que nos provoca um nó na garganta ao concluir de fato que “A Vida Não É Um Sonho”.

Sociedade Dionisíaca
Dioniso, como reza a lenda, era o deus das festas, do vinho em particular e do prazer. Filho de Zeus – o deus supremo – com a princesa Sêmele. Foi o único deus filho de uma mortal.
Superficialmente, o caráter dionisíaco tem uma grande aproximação na formação do ser humano moderno, por sua imagem de um deus frívolo, de bebedeiras – personificação da liberdade do homem agindo pelos seus instintos naturais, vencendo a razão e a moral. Na Grécia antiga os cultos epifânios celebrados em homenagem a essa divindade eram cinco dias de folias ungidas com muito vinho. Durante as festas ninguém poderia ser detido e quem estivesse preso era solto para participarem das comemorações. Segundo Nietzsche, esses rituais eram a pura manifestação de vitalidade aprisionada pela moral, pelo preconceito e pela razão.
A maior referencia moderno ao culto de Dioniso é o carnaval. Sua influência é concebida até os dias de hoje. Muitos historiadores acreditam que o carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e as festas similares em Roma. O carnaval é, por natureza, uma festa dionisíaca. Marcada pelas liberdades interiores manifestadas exteriormente como nos cultos antigos. Durante sete dias de festas os homens se desprendem dos preconceitos, da moral repressora estabelecida que permeiem seus cotidianos para então assumirem a identidade dos mais verdadeiros desejos do ser.
É nesse estado de graças que o homem assumiu seu caráter genuíno; estabelecendo sua vontade de como ser, agir e pensar sem a influência dos cânones da sociedade que inibi o livre arbítrio formando o ser humano civilizado. Assim, o mito de Dioniso predomina sobre todos nós, como o sonho de exercer nossas vontades acima da razão, e sermos o que realmente somos ao invés de sermos o que querem que sejamos para que não infrinjamos as leis que estabelecem a realidade aparente de nossa sociedade falida.

O Mito da Liberdade consumida
O vocábulo liberdade, do latim libertate, se caracteriza pela faculdade de cada um se decidir ou agir segundo sua própria determinação.
Se falamos em liberdade, é porque conhecemos o seu oposto.
Vale ressaltar que tanto a mentalidade dionisíaca como as drogas aqui são apenas engrenagens de uma gigantesca maquina de manipulação.
Refletir sobre a liberdade é algo imprescindível nos dias atuais, principalmente quando nos deparamos com uma falsa liberdade difundida pelos meios de comunicação e amplamente consumida pela nossa sociedade moderna.
Essas práticas, muito ligadas ao egoísmo e ao individualismo do consumo desenfreado, funcionam como uma terrível armadilha social: Seduzem e encantam ao mesmo tempo em que viciam e cegam.
“Sou livre e, em nome da minha liberdade, coloco o meu prazer em primeiro lugar”. Interessante essa afirmação… Ter ou Ser?"
Matéria retirada do Blog do Roosevelt:

quarta-feira, 22 de julho de 2009

I Love Electro

Após a linda e inesquecível edição de Búzios, a festa mais querida do Rio de Janeiro tirou férias, deixando todo o seu público cheio de vontade de estar mensalmente curtindo aquele clima de amizade, felicidade, respeito e união, além claro de muita música de qualidade que pairava e reinava durante a realização de cada edição.
Sendo assim, a I Love Electro volta com muitas novidades para seu público, a primeira delas é que a partir de agora serão feitas parcerias com os principais eventos do Rio de Janeiro, e estes contarão com a pista I Love Electro Club, e a primeira festa a receber a “club” acontecerá no próximo dia 19 de setembro, a E-Soul.

Line Up E-Soul:

TEMPLO E-SOUL
23:00 Rafil
01:00 Signal Explorer Live
02:00 Jamessem
04:00 STEPH
05:40 YAGÉ Live
07:00 RAVI
09:00 Urucubaca Live
10:00 ZION IN MAD Live

I LOVE ELECTRO CLUB
23:00 Galaxy Project
00:00 Fernando Voight
01:00 Andreh Sassah
02:00 NANDO PAVÃO
03:30 Chronos
04:30 Caroles
05:30 BRUNNO MONTERO
06:30 Steph
08:00 LISBOA E PETRUCCI live act
09:00 Bounce

Continuando as surpresas e novidades... A I Love Electro em breve estará com um projeto em uma rádio fm do Rio. E como se não bastasse essas duas ótimas notícias, foi anunciada a edição I Love Electro Evolution, evento este que acontecerá em uma boate de maior porte e contará com a maioria dos headliners que já comandaram as pistas da I.L.E até hoje.

Aguardem maiores informações.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Rio, o futuro de Juiz de Fora?

Estou longe de ser um defensor das raves do Rio e um crítico das de Juiz de Fora...
Só não concordo com a, quase que, santificação das festas de outros estados.
Eu vejo, poucas diferenças, e entre as principais, sendo as únicas importantes a meu ver são os valores que são cobrados no bar e a duração do evento. Fala-se tanto sobre o valor do ingresso, mas me parece obvio, que o ingresso tem que ser mais barato, em comparação aos dos eventos do Rio, para ter um atrativo maior para o público de fora de JF, já que cada vez mais o público alvo das festas de lá, é o carioca. Com isso, se o ingresso fosse o mesmo preço daqui, não seria vantagem, em muitos casos, mesmo com o line maior, já que ainda seria gasto muito mais com a condução (gasolina, pedágios e afins).
Por exemplo, neste line da Goa de agosto, que contará com Pixel, Liquid Soul e Ticon, fato é que está muito bom e bem coeso, mas como aqui no Rio, não tem nada de novo, a não ser o Aaren San.
Gosto de ver e admiro eventos de qualidade independente do estado, tanto fala-se do pré conceito existente em raves, mas esse, o de que as festas do Rio são uma merda, já é conceito existente e que as pessoas fazem questão de espalhar. No mês passado, fui a Kaballah, e para mim foi uma das melhores festas que já tive o prazer de ir até hoje, sendo a melhor das Kaballahs que aconteceu no Rio.
Outra coisa que não entendo, alias entendo sim, é o prazer e a única sensação de satisfação de reclamar sobre algo. Um exemplo recente é que todo mundo estava falando muito sobre as últimas apresentações do David Amo e Julio Navas, pois eles "renovaram" o som deles, pararam de tocar aquele electro prog de "inicio de carreira", passando a tocar desde o electro prog ao minimal, passeando e brincando com muita técnica pelo low bpm, já na Kaballah, podemos dizer que eles "voltaram as raízes", como muita gente tanto implorava, e o que aconteceu? As pessoas continuaram reclamando. E qual era o motivo? Eles estavam tocando o electro prog que todo mundo implorava para eles tocarem de novo! rs
Acho que as pessoas tem que parar um pouco de reclamar só por reclamar, parar de ter pré-conceitos, achando que tudo é sempre a mesma coisa ou que são mais “PHDs” no trance do que outras pessoas simplesmente porque frequenta raves em outros estados.
Como foi dito acima o alvo das festas de Juiz de Fora, cada vez mais vem sendo o público carioca. Percebendo isso, as grandes produtoras dos grandes eventos do Rio de Janeiro, as chamadas Megas Raves, tais como Kaballah, Euphoria e Tribe, já começaram a migrar para lá. A Euphoria foi a primeira, com parceria com produtoras locais, como a Ganesh e a Privilege, e agora foi anunciada a primeira edição da Kaballah.
Foi muito esperada uma mega estrutura para a primeira edição da Euphoria, por causa da união das produtoras que são reconhecidas pela qualidade e organização de seus eventos, mas o que foi comentado após o evento, que aquelas deixaram muito a desejar.
Tenho medo do futuro das festas que acontecerão em Juiz de Fora, já que é claro que com a “cena carioca” migrando para lá, aquela ficará tão visada quanto a do Rio de Janeiro, fazendo com que vários oportunistas apareçam por Minas, entre eles políticos que visam “regulamentar” os eventos de música eletrônica, com o único e claro objetivo de o proibirem e coibirem a realização dessas festas, e como foi feito no Rio de Janeiro, com justificativas imbecis e preconceituosas. Espero que eu esteja muito errado e desejo muito sucesso aos eventos mineiros e aos cariocas, pois assim quem ganha com isso é o público.
Existem eventos de qualidades em ambos lugares, porém também existem festas que não são tão boas, e estas não são exclusividades do Rio de Janeiro. O problema não é reclamar, pois devemos reclamar sim e reivindicar nossos direitos, porém devemos usar fatos e fundamentos para isto, para que assim possamos ter uma melhoria nos eventos ocorridos, dando então opiniões e sugestões aos produtores. O que abomino é o reclamar por reclamar, sem motivo ou justificativa.

domingo, 19 de julho de 2009

Cristal na Veia @ Nic Sheff

"Cristal na Veia é um relato emocionante, em primeira pessoa, de Nic Sheff sobre sua entrada no mundo das drogas, o auge do vício, suas violentas recaídas e a necessidade de tratamento.
Com 11 anos, ele experimentou sua primeira droga: o álcool. Depois vieram maconha, cocaína, ectasy, heroína, crack e principalmente a metanfetamina ou cristal. Ele conta que quando usou cristal pela primeira vez foi como se tivesse recebido um presente de Deus.
Foi mais de uma década de dependência, durante boa parte deste tempo morou nas ruas, prostituiu-se, vendeu drogas e tirou seu próprio alimento do lixo. Filho de pais separados, Nic foi criado pelo pai no norte da Califórnia, e, a partir de uma certa idade, sua convivência com ele era ocasional, muitas das vezes para roubá-lo, uma forma de conseguir sustentar o seu vício.
Nic não poupa detalhes, conta seus encontros com a lei, as várias tentativas de tratamento fracassadas, a vez em que quase morreu de overdose e o episódio no qual quase perdeu o braço devido uma agulha infectada. Um relato vivo, um desabafo atormentado, mas cheio de esperanças.
Cristal na Veia foi publicado em 2007 nos Estados Unidos e se tornou um fenômeno de vendas. Nic Sheff é também uma personalidade da Internet, tanto sua página no My Space quanto seu blog recebem inúmeras visitas diárias.

Sobre o Autor:
Nic Sheff é um ex-drogado e alcoólatra. Tem 26 anos e luta diariamente contra seus vícios. Publicou vários artigos na Newsweek, Nerve e San Francisco Chronicle. Cristal na Veia é seu primeiro livro."

Review primeiro capítulo:
Um livro ou um diário de um adolescente curioso em busca do prazer do “proibido”?
O livro diário encanta pela riqueza de detalhes, levando-nos para dentro do fato, onde fica claro a curiosidade de um adolescente que tem sua vida toda “regrada”, mas que se depara com o mundo “prazeroso” da droga, afinal se “meu pai usa, por que eu não posso?”
Mostrando, desta forma, que as drogas estão presentes em qualquer lugar, independente de responsabilidades maiores, ou não, que a pessoa tenha na vida. E ainda, que quando tudo parece sob controle, a recuperação “concluída”, após anos seguidos desfrutando as mais diferentes formas de sensações produzidas pelas mais diversificadas drogas, seu “radar” te leva novamente ao encontro do “proibido”, porém parecendo que desta vez o encontro da plenitude das maiores e melhores sensações tenha sido experimentada por Nic, após inalar o cristal, fazendo-o com que se sentisse completo.
Contudo, o encontro daquela sensação jamais sentida antes e a busca incessante para senti-la novamente tira a vida de Nic do rumo, fazendo com que arrombe sua própria casa, após ser expulso desta, para roubar seus pais e ainda rouba centenas de dólares de seu emprego para comprar a droga. E após passar por centros de reabilitações e achar que pode se drogar socialmente, Nic encontra Lauren quando já buscava novamente o prazer que a metanfetamina lhe proporcionou meses antes, encontrando a droga através de um jovem que traficava junto com seu pai.
E encontrando também todo um passado que havia deixado para trás, com objetivos claros para seu futuro e após usar novamente o cristal e passar por lugares da sua infância, relembrando momentos de sua vida, fazendo com que se sentisse “sujo” diante de tais recordações, mas nada que o proibisse de roubar novamente seus pais para sentir o prazer cristalizado junto a Lauren.
Com uma texto incrível, o livro mostra todo o caminho percorrido de forma leal e real por um jovem indo de encontro a um prazer que aos poucos e com perfeitas e prazerosas sensações falsas, faz com que sua vida saia e perca totalmente o rumo. Mas qual seria o fim, ou não, deste jovem? Pelo que dá a entender é um livro muito construtivo e útil para as pessoas, já que este é contado em primeira pessoa, e seu autor, o personagem principal, o que conclui-se que este deu a volta por cima e sobreviveu para contar essa história e ajudar muitos jovens que estão andando pelo mesmo caminho.

sábado, 18 de julho de 2009

DJ Caroles...

Este é um dos principais nomes do electro carioca atual. Sem dúvidas a combinação beleza, feminilidade e bom gosto musical, faz dessa DJ uma das mais queridas do público do Rio de Janeiro.
Caroles leva pra pista um som baseado no electro, mas passeando pelas suas principais vertentes e também pelo techno e prog house, e ainda, passando por estilos inusitados e quase nunca escutados nos principais dancefloors do país, como o electroclash e breakbeat, fazendo assim sua apresentação tornar-se única e inesquecível em cada festa que toca devido a sua diversidade musical que leva para a produção de cada set, tornando-se este único, por causa das suas inúmeras e variadas músicas que sempre estão mudando de um evento para o outro, fugindo completamente de sets prontos, como somos acostumados a ver, infelizmente.
Por onde passa esta DJ vem conquistando mais o público com seu electro pesado, em que foge totalmente dos sets de electro tradicionais e constantes de vários djs e projetos eletrônicos, com suas mixagens precisas e perfeitas, deixando a pista sempre muita viva e dançante, Caroles mostra todo seu diferencial e porque vem sendo uma das principais Djs em ascensão na cena eletrônica. Com certeza você ainda irá escutar muito este nome, pois ela tem sido fantástica e sempre levando sets diversificados e de qualidade inquestionável à todas as pistas que comanda.
Nesse mês de julho a Caroles lançou o set Break The Beat onde acontece uma “mistura cremosa e inconsequente” do electro-house, electro-clash, techno e breaks com “vocais audaciosos e batidas extravagantes”.

Break The Beat: http://www.4shared.com/file/118313516/632958c5/Caroles_-_Break_the_Beat__jul_2009__mp3.html

Tracklist:

01 - Kasper Bjorke - Doesn't Matter (Lulu Rouge Remix)
02 - Kid Kaio and Rowel Sinester - Dirty freakz (original mix)
03 - Worthy - Work The Walls (Magik Johnson's Shake The Walls Remix)
04 - Robb G - 12 Inch Therapy (Bass Kleph's Dirty Ows Mix)
05 - Micky Slim vs House of pain - Jump Around (Tommy Trash Remix)
06 - Missill - Glitch feat Jahcoozi (Shadow Dancer Remix)
07 - Circuit Freq - Black Chrome (Vandal Remix)
08 - Curtis B - It Gets Harder (Original Mix)
09 - Koma & Bones - Morpheus (10 Rapid Remix)
10 – Banga & Calvertron - Turn It Up (Aquilaganja Remix)
11 - Lazy Jay - Hammer Down (Original Mix)
12 - Vandal - Captain Magic (Original Dirty Vox Filth Mix)
13 - 10 Rapid - Sonic Weapon (Original Mix)
14 - The Brash - Mute (Jokers Of The Scene Remix)
15 - The Rogue Element - Shuffle And Clap (Original Mix)
16 - Mike Cortez and Poldee ft Lj MTX - We Like It (The Octopus Remix)
17 - The Rogue Element - Soretooth (OriginalMix)

Todos os sets da Caroles estão disponíveis para download em sua comunidade oficial e sua agenda completa, no myspace.

Myspace: http://www.myspace.com/djcaroles
Comunidade Oficial: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=91640220

Entrevista: http://rodrigocostamarques.blogspot.com/2009/04/entrevista-caroles.html

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Orbital Club @ 25Julho

A Orbital volta ao Rio no próximo dia 25 de julho, sendo a edição Orbital Club realizada na Terra Encantada (BarraShow), a partir de 22:00h, com três dos principais nomes alemães em seu line, D-nox & Beckers e Oliver Huntemann, além de contar com os brasileiros Du Serena, Rafael Daham e Ricardo Estrella.
Vale lembrar que a edição da Tribe Rio que aconteceria no dia 25 de Julho foi adiada para o dia 03 de outubro por causa do cancelamento de todos os eventos de música eletrônica no Rio Centro.

Line Up:
22:00 RICARDO ESTRELLA
00:00 DU SERENA VS DAHAN
02:00 OLIVER HUNTEMANN
04:00 D-NOX & BECKERS LIVE e DJ SET
07:00 ENCERRAMENTO
Release:
" A ORBITAL CLUB apresenta um verdadeiro universo high-tech, onde a música unida à tecnologia dará boas vindas ao futuro.
O público será transportado para um ambiente repleto de projeções de alta definição, com iluminação de ponta e estrutura futurista que transformarão o Barrashow (Terra Encantada) num imenso Clubstage como nunca visto antes.
Apostando em uma nova direção musical, focada em artistas referencias em vertentes como techno, electro, progressive e tech-house, ORBITAL CLUB reúne pela 1ª vez em uma festa carioca três grandes nomes da atual musica eletrônica alemã: Oliver Huntemann e D-Nox & Beckers.
A cena nacional será representada pelo talento e qualidade do DJ carioca Ricardo Estrella (Tropical Beats) e dos convidados especiais Du Serena & Dahan (Carambola).

ORBITAL CLUB. O futuro começa agora...

Ricardo Estrella
http://www.myspace.com/djricardoestrella
Conhecido por sua competência, qualidade e técnica e muita identificação com a pista, Ricardo Estrella é um dos nomes de maior peso na cena eletrônica nacional, caminhada começou desde aos 18 anos, tocando hip hop e dance em pequenas festas no Rio de Janeiro.
Sua trajetória destaca-se apresentações ao lado de inúmeras celebridades internacionais de primeira linha como: Trentemoller, Anthony Rother, Extrawelt , Oliver Hunnteman, Stephan Bodzin, Dominik Eulberg entre outros.
Seu aperfeiçoamento técnico e o reconhecimento dos profissionais do meio foram fator diferencial para torná-lo, hoje, um dos artistas mais cobiçados pelas principais produtoras de todo o País.

Du Serena
http://www.myspace.com/duserena
Um dos nomes mais presente e requisitado na cena brasileira de psy-trance, começando a interagir com esse universo no final dos anos 90, quando o psy começava a se popularizar por aqui.
Seus sets envolvem várias vertentes da House Music. O próprio artista defini seu set como "Minimal Tech". Voltado ao Minimal mas com forte influencia do Techno criando assim uma atmosfera High Tech em suas apresentações.
Foram varias apresentações na Europa e no Oriente Médio. Du Serena se notabilizou e participou de núcleos internacionais.

Dahan
http://www.dahan.com.br/
Um dos principais responsáveis pelo enorme salto do Trance no Brasil nos últimos anos, Dahan tem se apresentado regularmente em importantes clubes, festas e festivais pelo Brasil.
Suas apresentações conseguem transitar entre vertentes e trabalhar com BPMs de 127 a 145 sem perder a pista, do minimal ao full on groove passando pelo trance progressivo e electro house.
Recentemente fundou a Carambola Records, gravadora que em seu curto tempo de vida já se firmou no cenário nacional com lançamentos de altíssima qualidade em seu primeiro ano, como Astrix, Wrecked Machines, Xerox e Illumination, Psysex, Psycraft e muitos outros.

Oliver Huntemann (ALEMANHA)
http://www.myspace.com/huntemann
Nascido no norte da Alemanha foi influenciado pela onda da cultura americana que invadiu a Europa no fim dos anos 70, adquirindo influências que vão desde o rap ao grafitti. No final dos anos 80, com a tempestade do Acid House, percebeu que essa era a sua aspiração e começou a tocar e produzir, realizando também suas próprias festas de techno.
Além de ótimo DJ é um exímio produtor destacando-se com remixes para grandes artistas da música eletrônica, como Depeche Mode, Underworld e Chemical Brothers, além de ter feito parcerias com Dubfire e Stephan Bodzin.

D-NOX (ALEMANHA)
http://www.myspace.com/djdnox
Christian Wedekind conhecido mundialmente como D-Nox é reconhecido internacionalmente por suas performances e seus sets são inovadores com estilo próprio que de House Music, variando entre progressive e Tech House enquanto ele incorpora aspectos de Techno e Trance.
Seu nome é constante nas nas melhores festas e clubs do mundo como Buenos Aires, Tokyo, Melbourne, Vienna, Budapest, Oslo, Londres, Sao Paulo, Mexico City, Lisboa, Berlin, Copenhagen, Barcelona, Zurich, Zagreb, Tel Aviv e vários outros, sem contar os mais famosos festivais do mundo.
D-Nox vem também trabalhando em suas produções, desde seu primeiro trabalho em 2003 chamado Groove Express, hoje é constante a parceria com Frank Beckers.

Beckers (ALEMANHA)
http://www.myspace.com/frankbeckers
Um dos produtores mais bem estabelecidos trabalha como DJ a mais de 10 anos figura que transita nas principais pistas sejam elas em Nova York, Tokio, Melbourne, Rio de Janeiro, Cidade do México, Helsínquia, Lissbon, São Paulo, Estocolmo, Copenhague e Budapeste.
Seus sets sofrem influências de House Progressivo, Electro e as batidas vibrantes do Techno. Frank antes de se aventurar no circuito eletrônico desde a infância esteve envolvido com a música quando participava de bandas durante sua juventude.
Além da parceria com D-Nox já colaborou com importantes DJs e produtores da cena como David Amo & Julio Navas, sua faixa “Switch” virou hit e ficou no topo das paradas mundiais de sucesso."
Maiores informações em:
(21) 2512.7019
www.orbitalclub.com.br

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Review: Mega Friends

“No último domingo, 12 de julho, em Juiz de Fora, foi realizada mais uma edição da Mega que contou com a parceira da Friends, outra grande festa, que juntas trouxeram para cidade grandes nomes da música eletrônica para um domingo perfeito de muita paz, harmonia e alegria.
Chegando à festa, Nano Tech estava chegando ao final de sua apresentação e lá de fora a vontade de dançar já era grande. Após uma entrada organizada e sem filas, com pessoas educadas recebendo os ingressos e verificando os nomes na lista, pude perceber o clima de amizade e de confraternização que lembrava as festas de antigamente no Rio, como disse um amigo. Dando uma volta pela festa pude notar a presença de uma decoração mais trabalhada porém simples, deixando a festa com um visual lindo e hipnotizante. Outra coisa que me chamou bastante atenção foi a presença de um número significativo de lixeiras pelas festas que para minha surpresa foram bem utilizadas até o fim do evento, deixando todo dancefloor do sítio mais limpo e mais gostoso de dançar.

Depois de caminhar pela festa comecei a curtir o final da apresentação do Nano Tech que a essa altura já estava dominando a pista com aquele electro forte e dançante que se mistura a outros estilos, deixando suas produções originais e difíceis de escutar por ai. Logo depois veio Alex Mind, um projeto que até aquele momento era desconhecido e que de forma surpreendente deixou a pista em total euforia, trazendo um som conceitual que vai do Electro ao Prog House sem deixar a pista descansar um minuto sequer e com isso se mostrou uma das grandes revelações da festa na minha opinião. Em seguida Fractal System subiu ao palco para deixar o que já estava bom, melhor ainda, trazendo para a pista aquele electro pesado e bem marcado fazendo com que todo mundo dançasse e vibrasse a cada virada, deixando o público em estado de total alegria com o som da dupla.

Depois dessa seqüência fui ao bar e me deparei com uma pequena fila e uma boa surpresa: preços justos e coerentes aos produtos vendidos. Na verdade não é uma surpresa e sim o justo, nós cariocas que estamos sendo obrigados a ir em festas e pagar 5,00 reais numa garrafa de água quando vemos um preço justo nos espantamos. O bar estava bem funcional, atendimento rápido, bebidas bem geladas, atendentes educados e tudo bem organizado como manda o figurino. Neste momento o Sintetic System estava se apresentando e o que pude perceber foi uma apresentação inconstante que às vezes se perdia na seleção de músicas o que em determinados pontos deixava a pista parada e quando menos esperávamos vinha com uma injeção de ânimo trazendo de volta para a pista toda alegria desaparecida.

Eis que Dimitri Nakov sobe ao palco e como já era de se esperar ele já veio forte, fazendo com que todos chegassem para frente do palco e delirar com aquela transição espetacular que partiu do full on e foi caindo até o techno de forma surpreendente e limpa. Fazia tempo que não assistia uma transição tão boa, ainda mais caindo no techno e o que ele apresentou foi uma seleção de músicas espetaculares fazendo com que todo mundo dançasse do inicio ao fim.

Para alegria geral da nação começa a apresentação do Rank Tamp e como já era de se esperar todo mundo ficou MUITO DOIDO MESMO! Foi uma apresentação linda com uma seleção de músicas surpreendentes que mostrou para todos a evolução da dupla e o motivo de estarem fazendo tanto sucesso por onde passam. Uma cena marcante foi no final da apresentação quando eles começaram a tocar Born Slippy e lá de cima se via toda galera feliz e emocionada num clima de total harmonia entre público e dj, simplesmente lindo.

Logo depois teve inicio a apresentação de Milton Channels, dj colombiano que há muito tempo faz sucesso lá fora e que estava de tour pelo Brasil. Logo de inicio ele já prendeu a atenção de todos com uma intro diferente e bem engraçada com a música tocada no desenho Inspetor Bugiganga e em seqüência mandou um de seus sucessos, Black is Back, fazendo com que o público dançasse animadamente e mostrando o porquê de grandes nomes nacionais e internacionais vêm tocando suas músicas atualmente.

Em seguida veio Analog Drink trazendo para pista um prog de altíssima qualidade e mostrando o motivo do projeto já ter se apresentado em um dos maiores festivais da atualidade que é o Universo Paralello e deixando a pista numa sintonia perfeita entre a música e o público ali presente. Infelizmente o final da festa estava chegando e Minimal Criminal já iniciava sua apresentação com um som sério e reto, fazendo com que a festa tivesse
inicio novamente deixando aquele clima de fim de festa bem longe e proporcionando àqueles ali presentes uma viagem alucinante e mágica.

Para todos, aquele era o final da festa mas para nossa surpresa eis que Duzzy sobe ao palco e começa a tocar um groove nervoso, prendendo todos no sitio para mais uma hora de alegria e animação ao som de melodias trabalhadas e de uma técnica surpreendente, deixando mais longe ainda o clima de final de festa e não deixando ninguém parado até que o som fosse desligado.

Gostaria de finalizar parabenizando toda produção por este evento maravilhoso, que vem crescendo a cada edição e dizer que como muitas Megas possam acontecer e fazer com que nossos domingos sejam perfeitos como este.”
Fica nítido com este evento, que a cena eletrônica ainda pode viver momentos perfeitos de união entre público e produção, pois claro era a preocupação da produção com o público, tendo em vista a organização, o line e os justos preços que predominaram na primeira edição da Mega Friends, além claro de um clima de paz, confraternização e amizade que imperou durante toda a festa, segundo relatos.

E em Setembro... MEGA 1 ano, aguardem!

Review por Rafael Donário.




quarta-feira, 15 de julho de 2009

Line Off @ Roberta Sá

A partir de hoje o blog contará com um espaço denominado LINE OFF, ou seja, um espaço onde trarei artistas que encontram-se fora de qualquer line de qualquer grande evento de música eletrônica. Não! Não estou falando de um lugar em que falarei sobre aqueles projetos e djs mais desconhecidos, mas sim sobre um lugar criado para mostrar aos amantes da música eletrônica que existe muita música de qualidade longe das batidas eletrônicas.
A princípio pretendo trazer cantoras “desconhecidas do grande público”, porém artistas com qualidades inquestionáveis que tem feito uma grande renovação na MPB e em um estilo totalmente carioca que vem renascendo com força nas vozes de novas grandes cantoras, o Samba.
Vale dizer que o que estará por aqui é um gosto pessoal, mas que aconselho bastante vocês escutarem, para “fugir” um pouco das ótimas e constantes músicas eletrônicas que estamos acostumados a escutar quase que diariamente.
Sou totalmente a favor de que uma mesma pessoa admire e goste de vários estilos musicais, não acho correto certos rótulos e preconceitos que muitos frequentadores, ou não, da “cena eletrônica” têm, muitas vezes dentro mesmo da música eletrônica, como alguns que dizem que full on é coisa de “frito”, enquanto o low bpm é música de “gente madura”, dos “reais admiradores e entendedores da e-music”. Não é difícil admirar e respeitar estilos musicais completamente diferentes entre si.
Espero que gostem!

Para estrear...

Roberta Sá!
Sem dúvidas a cantora que mais me agrada nesse ressurgimento do samba e da bossa. A renovação da MPB sem dúvidas passa pelas cordas vocais desta que tem sido considerada uma das melhores e em maior ascensão na carreira de sua geração de cantoras.

Seu trabalho mais recente é o “Que Belo Estranho Dia Para Se Ter Alegria”, mostrando que a música brasileira está mais viva do que nunca, além de bem atual e interessante através de músicas inéditas e contemporâneas, e regravações como as do samba de 1972 e o de 1951, o “Alô Fevereiro” e “Interessa?”, respectivamente, sucessos de Doris Monteiro e Linda Batista, que aparece mais contemporâneo e atual na voz dessa jovem cantora.
Para os que acham que já escutou o nome Roberta Sá em algum lugar... Ela foi uma das participantes de uma das primeiras edições do reality show, Fama da Rede Globo, programa este que ela não foi a vencedora e nem teve muito sucesso, pois era constantemente “gongada” pelos jurados do programa.

Contudo, como foi dito, com uma carreira em ascensão, Roberta Sá tornou-se uma das principais expoentes da atual música brasileira, está para ser lançado seu primeiro DVD, sendo este homônimo ao CD, que foi gravado no primeiro semestre de 2009 no Vivo Rio. E constantemente é vista fazendo participações em grandes shows e em coletâneas da música popular brasileira. Já cantou com Marcelo D2, Chico Buarque, Dudu Nobre, Frejat, MPB4, Ney Matogrosso, entre tantos outros artistas renomados. Roberta tem sido constantemente elogiada por críticos da música, no ano de 2008 concorreu ao Grammy Latino de Revelação, e este ano concorre na categoria de melhor cantara no Prêmio Multishow.

“Que belo estranho dia pra se ter alegria

Uma cantora com a musicalidade, o conhecimento e o gosto de Roberta Sá, e com sua precoce maturidade técnica, não precisa de motivo para cantar. Canta porque gosta, o que gosta (música brasileira!) e para quem gosta. Pronto.
Mas neste seu segundo CD, Que belo estranho dia pra se ter alegria, Roberta tem também, e nitidamente, outra intenção: a de mostrar que a sua (nossa) tão amada canção brasileira continua viva, atual, interessante. Roberta parece querer dar a sua visão do que seria o contemporâneo na música popular brasileira. Ambição que, evidentemente, vem espalhada nas canções, sem comprometer a fluidez desinteressada delas.
Não por acaso, pinça o título de um verso da discreta obra-prima do universo lírico e estranho do pernambucano Lula Queiroga, a bossa nova “Belo estranho dia de amanhã”. A melodia, cheia de curvas, e a harmonia cheia de dissonâncias carregam uma letra que mostra a intenção lírica do disco, e da música brasileira segundo Roberta Sá: “O argumento ficou sem assunto/Vai ter mais tempo pra gente ficar junto/Vai ter mais tempo pra enlouquecer”. Nesse dia apocalíptico em que “os políticos amanhecerão sem voz”, a canção se utiliza tão bem do vocabulário e das coisas contemporâneas _ “Notícias perderão todo controle dos fatos/Celebridades cairão no anonimato/Palavras deformadas/Fotos desfocadas vão atravessar o Atlântico/Jornais sairão em branco/E as telas planas de plasma vão se dissolver” _ que serve perfeitamente para Roberta mostrar que, sim, a música brasileira está aí e que uma jovem de vinte e poucos anos pode se expressar através dela.

Na sua redefinição do contemporâneo, Roberta regrava um velho samba como “Alô fevereiro”, feito em 1972 pelo injustamente esquecido Sidney Miller, sucesso naquele ano na voz de Doris Monteiro. No arranjo do produtor Rodrigo Campello, há praticamente um século de história da música de rua do Rio de Janeiro: do maxixe da introdução, dos contrapontos da flauta e do saxofone (ambos de Eduardo Neves) à maneira de Benedito Lacerda e Pixinguinha, ao balanço de samba carnaval que vai se transformando num funk carioca, para depois voltar ao samba. No diálogo com a tradição da música brasileira, Roberta recupera um velho sucesso de Linda Batista, “Interessa?” (de 1951), e exerce uma de suas especialidades como cantora: emprestar sua juventude a velhos sambas buliçosos, como aquele que a tornou conhecida, “A vizinha do lado”, de Dorival Caymmi.

E mostra que domina tão bem o universo tradicional da música brasileira que debuta como compositora (em parceria com Pedro Luís) justamente num tradicionalíssimo samba-choro, “Janeiros”, conduzido pelo violão de 7 cordas de Rodrigo Campello e percussão de Marçalzinho.
Contradição? Não, como vai se ver mais adiante, quando Roberta trata da mesma forma contemporânea sejam sambas moderníssimos de autores mais velhos ou sambas retrôs de autores mais jovens. Ou alguém tem dúvida de que “Cansei de esperar você”, belíssimo samba clássico de Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho (pinçado do repertório do incontornável grupo Fundo de Quintal) e o inédito samba de roda “Laranjeira”, do santamarense Roque Ferreira, não se encaixem perfeitamente a música brasileira de hoje?

Ou que “Samba de um minuto”, de Rodrigo Maranhão com insuspeitado sabor de Ataulfo Alves, e o tradicionalíssimo “ Novo amor”, do também jovem compositor carioca Edu Krieger não sejam igualmente expressão da música brasileira de hoje, das jovens noites da Lapa de hoje, apesar do jeito antigo?
Em comum, para além de serem sambas de hoje, há o frescor da voz de Roberta Sá e a busca não da modernidade pela modernidade ou da tradição pela tradição, mas do belo, da forma melhor de dizer aquelas melodias e palavras, das invenções e surpresas em cada faixa. Em “Novo amor”, por exemplo, o bandolim virtuoso e moderno de Hamilton de Holanda dá novas cores e climas ao samba, transformando-o em modinha, em valsa, até em fado.

A dupla Pedro Luís e Carlos Rennó mandou dois petardos, a explosiva list song nordestina “Fogo e gasolina” (que Roberta canta com Lenine) e o “Samba de amor e ódio”, perfeitamente integrados no espírito do disco, o de buscar a expressão mais atual para gêneros da música brasileira.
Igualmente como que transposto imediatamente das ruas (no caso as de Salvador) para nossos ouvidos está “Mais alguém”, de Moreno Veloso e Quito Ribeiro, uma marcha-rancho com insuspeitado sabor de canção tropicalista no arranjo de Rodrigo Campello _ em mais uma visão pessoal de Roberta de uma maneira contemporânea de se fazer música brasileira.

E se esse “Que belo estranho dia pra se ter alegria” começa em forma de oração, “O pedido”, bela canção meio mântrica de Junio Barreto, acaba em festa. “Girando na renda”, um irresistível samba de roda de beira de praia de Pedro Luís, tem a sua simplicidade harmônica vestida luxuosamente pelo Pife Muderno, o grupo de sopros e percussão de Carlos Malta, e diz bem das intenções do segundo CD de Roberta: “Reza quem é de rezar/Brinca aquele que é de brincadeira/Quem é de paz pode se aproximar/Hoje é festa pruma noite inteira”, diz a letra, mais cristalina impossível.
Braseiro, primeiro CD de Roberta Sá em 2004, era um cartão de visita, uma declaração de intenções de uma cantora para com a música brasileira. Que belo estranho dia pra se ter alegria, que dá continuidade à sua parceria com o selo MP,B (Universal Music) e com o produtor Rodrigo Campello, é o mergulho dessa cantora, cada vez mais amadurecida, no agitado mar de seus contemporâneos, quer nos temas, quer nas formas, quer nos parceiros. O resultado é belo e estranho como bela e estranha sempre foi a música brasileira.
Hugo Sukman
Agosto/2007 “


Algumas músicas da Roberta para serem baixadas:
http://www.4shared.com/account/dir/17494988/594ba004/sharing.html?rnd=22#

Tracklist:
01 Falsa baiana
02 Amor Blue
03 Fogo e Gasolina
04 Belo Estranho Dia de Amanhã
05 Laranjeira
06 Meu Sapato Já Furou
07 Samba de Amor e Ódio
08 Verdade - Roberta Sá e Diogo Nogueira
09 Novo Amor
10 Minha Missão - Roberta Sá e Marcelo D2
11 Afefé
12 Ame - José Maurício e Roberta Sá
13 Dia Branco
14 Essa Moça Tá Diferente
15 Mais Alguém - Palco MPB
16 Pressentimento
17 A Flor e o Espinho
18 Alô Fevereiro
19 Interessa
20 Tico-Tico no Fubá
Espero que realmente gostem deste novo espaço do Blog. Espero comentários e sugestões para melhorarmos ainda mais!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Fotos @ Beto Vilela @ Skol Beats H.O.M.E

A Humanos Ouvem Música Eletrônica [H.O.M.E] foi realizada no dia 10 de Julho, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, contando com nomes como Eli Iwasa, Renato Ratier, Dimitri Nakov, Adam K, Flow e Zeo e Felguk no line.
Review:

Fotos @ Beto Vilela @ Rio House Music

O evento aconteceu no último dia 4 de Julho, na Marina da Glória, tendo em seu line Tim Healey e Life is a Loop.

Fotos Beto Vilela: http://www.flickr.com/photos/betovilela/sets/72157621197860594/

segunda-feira, 13 de julho de 2009

"O Ataque dos DJs Errados"

Cada vez mais com a glamourização da profissão de DJ e com a aparente facilidade que esta mostra ser, algumas festas vem “apostando” em celebridades para comandarem suas pistas, entre estas André Marques, Luana Piovani, Cleo Pires e Bruno Gagliasso. Além de todo o fascinío existente nesta profissão que tem se tornado o sonho de muita gente, há aquele de ser o centro das atrações, aquele que tem o comando de vários corpos em movimento ao mesmo tempo, e ainda o de poder influenciar e aparecer de alguma forma através de uma forma diferente de seu cotidiano. Porém não me parece certo e nem um pouco agradável em ver artistas que pouco tem a acrescentar a música eletrônica, como estes, que quase nenhuma ou poucas vezes tiveram diante ou sabem manusear um CDJ.
Mas como disse Camilo Rocha em sua matéria (que segue abaixo na íntegra) seria até bom ver um line que tivesse uma dessas celebridades seguidos de um DJ de verdade, pois quem sabe assim, as pessoas parariam para fazer uma comparação, e assim perceber o que é um DJ de verdade, um profissional de qualidade e que possui estudos e dedicação àquela profissão, enquanto aqueles são apenas "conhecidos" e provavelmente estão tocando as músicas contidas em seus Ipods ou "tecnologia" do gênero, sem ter a mínima preocupação e preparação para aquela atividade exercida momentaneamente.
“Quantas vezes você já não leu a seguinte frase: "(inserir nome de celebridade qualquer) ATACA DE DJ". A cada ano que passa, para mim pelo menos, fica mais difícil contabilizar. Uma rápida pesquisa de noticiário revelou que Giovanna Antonelli, André Marques, Adriane Galisteu, Luana Piovani, Bruno Gagliasso, Ronaldo Esper, Lucio Mauro Filho, Grazi Massafera e Giselle do BBB e Marisa Orth... todos "atacaram" de DJ nas últimas semanas.
Pois é, no começo achava estranho o uso desse verbo. "Ataca"! Atacar! Um ataque de DJ, como assim? Depois de um tempo, entendi a escolha. E achei mais do que apropriada. Quando uma figura dessas, que mal sabe localizar o "play", entra no som, é hora de procurar abrigo e se jogar no chão porque vai começar um ataque impiedoso aos ouvidos, ao bom gosto e à paciência dos ouvidos mais apurados.
A realidade não é tão bacana. Quem usa o "ataca" não está pensando, é claro, nesse ângulo negativo. Quando dizem que fulano "ataca" é mais num sentido "Uau!", "U-hu", um uso do verbo num clima de pura irreverência, empolgação e malandragem.
Já reparou que ninguém "ataca" de chef de cozinha ou de ator? Ou de VJ da MTV ou de editor de revista ou jornal. Estes são "convidados", fazem aquilo "por um dia", realizam uma "participação especial", "dão uma canja" ou ainda "dão uma de".
Existe uma percepção em muitos cantos do universo de que qualquer um pode subir lá e tacar umas músicas - sem falar que ser DJ é uma das atividades mais desejáveis da atualidade, principalmente a parte onde você é o centro das atenções da festa (estamos falando de "celebs", afinal...). A regra, então, é esquecer da humildade na hora de pagar de DJ. Por isso, ninguém "dá uma de DJ" nem faz uma "participação especial". Nego vai logo lá e ATACA!
Mas então, dá pra fazer algo a respeito, além de bufar nos fóruns online da vida? Sinceramente, não dá não. A mania por celebridade impregnou nossa cultura popular de tal maneira que é melhor se conformar com a farsa.
Minha sugestão: se não pode com eles... ria deles! É o que tenho feito aqui no meu trabalho com o pessoal cada vez que sabemos de mais um desses "ataques" devastadores.
Sei que tem nego pegando em armas cada vez que sabe que mais um global chegou perto de um CDJ. Também sei que uma das bandeiras dos movimentos pela profissionalização do DJ é justamente barrar a presença desses "amadores" nas cabines. Mas, por mais que a informação de que um ator de "Malhação" está prestes a soltar sua primeira música me mandasse direto para o bar, não consigo ser tão ranzinza assim.
Eu acho até que, a longo prazo, isso pode ser benéfico para os DJs de verdade.
Imagine um line-up assim: Bruno Gagliasso e depois Zegon. Ou senão Diego Alemão e depois Mau Mau. A ruindade da celebridade no som valorizaria ainda mais o bom profissional que entrasse na sequência. Seria como comparar água suja e uísque 18 anos. Numa situação de contraste tão brutal, muita gente finalmente teria um estalo e perceberia então do que é feito um bom DJ.”

Uma outra matéria retira do portal G1: "Celebridades se aventuram nos toca-discos e viram DJs de festas concorridas"
http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1098688-7085,00-CELEBRIDADES+SE+AVENTURAM+NOS+TOCADISCOS+E+VIRAM+DJS+DE+FESTAS+CONCORRIDAS.html

domingo, 12 de julho de 2009

Review: H.O.M.E @ MAM

Na última sexta-feira, dia 10 de Julho, no MAM aconteceu a H.O.M.E, festa esta que é uma das prediletas dos cariocas, mas para aqueles que esperavam um evento como o de dezembro de 2009, onde a pista foi comandada por D-nox e Beckers, Electrixx, Gaz James e Gustavo Bravetti, não tiveram uma boa surpresa.
Ao chegar ao MAM, tive que esperar um tempo para conseguir “resgatar” o ingresso, já que nem todas as listas estavam disponíveis mesmo após o início da festa, porém nada que atrapalhasse o bom andamento do evento, que possuía um line com poucas novidades.

Chegando à pista em que estava sendo comandada por Giovanetti percebi que o som deste não estava agradando muito aos presentes, pois além de algumas pessoas estarem comentando isso, notório era que a pista estava vazia enquanto seu entorno se encontrava lotado. Após esta apresentação, quem subiu ao palco foi Adam K que teve um inicio sensacional, porém foi abaixado os BPMs durante seu set e o público não foi respondendo ao novo som, e como se tivesse lendo a pista, voltou com o som do início de sua apresentação, agrandando, assim, quem estava na pista.

Já tinha esquecido que ele estava no line, quando o vi arrumando as suas coisas no palco e começando um set de forma espetacular, Dimitri fez relembrar a apresentação inesquecível feita na Rio E-music Festival de 2006, mas começou a fazer um set parecido com o feito na pista alternativa do último Universo Paralello, mas sem os erros absurdos que ele cometeu daquela vez. Enfim... Dimitri é Dimitri e é sempre muito bom escutá-lo.

E ao chegar na pista High só constatei o que era quase que óbvio, a “maior” novidade da noite Eli Iwasa, seria também a melhor e mais perfeita apresentação da HOME. Com seu jeito serio e concentrado e com uma técnica absurda, fez do seu set uma apresentação inesquecível. Incrível era ver o comando que ela possui a cada música, pois enquanto mixava a música que estava sendo tocada com uma mão, a outra já escolhia o próximo CD a ser tocado para não deixar a pista ficar parada nenhum segundo. Esta sim é uma DJ que deveria aparecer mais para o público carioca.

Mais uma vez quem está de parabéns é a Star Up, que deu mais um show de organização, com poucos pontos fracos, um deles nos preços do bar, sendo um absurdo e quase um assalto à mão armada , em cobrar 5 reais na lata de 269 ml da Skol Beats, sem qualquer tipo de promoção, 3 por 12 reais por exemplo, e 4 reais em uma garrafa de água. E colocar poucos banheiros químicos masculinos, pois combinado com a falta de educação de muitos participantes e com a autorização de alguns seguranças, muitos homens fizeram suas “necessidades” na mureta do MAM, o que fez com que a pista se transformasse em uma grande piscina de urina.

Assim, esperamos que a próxima edição da HOME que acontecerá dia 12 de setembro no Morro da Urca com o Tocadisco seja bem melhor do que foi essa edição “figuração” que aconteceu no MAM.

terça-feira, 7 de julho de 2009

E-Soul, The Roots Music Festival @ 19Setembro.2009


Com o objetivo de trazer ao Rio de Janeiro o “clima” de um festival totalmente “roots”, e ainda as novas tendências da música eletrônica, a E-Soul – The Roots Music Festival acontecerá no dia 19 de setembro, baseando-se nas civilizações antigas e no calendário maia, visando a harmonia e a sincronia do universo, gerando um clima místico e envolvente para o público.
Como se não bastasse todo o conceito já envolvido na festa, também é anunciada a fusão com a festa de low bpm mais querida dos cariocas, a I Love Electro, e com isso, o evento contará com o palco Templo E-soul e com a I Love Electro Club, por onde passarão os melhores Djs e projetos das mais variadas vertentes da e-music atual.
O Festival contará com nomes como Yagé, Steph, Zion in Mad, Ravi, Nando Pavão, Caroles e Lisboa e Petrucci, que prometem deixar ambos dancefloor's do Roots Music Festival sempre muito vivo para proporcionar ótimos momentos a todos os envolvidos neste evento.
Line Up:

TEMPLO E-SOUL
23:00 Rafil
01:00 Signal Explorer Live
02:00 Jamessem
04:00 STEPH
05:40 YAGÉ Live
07:00 RAVI
09:00 Urucubaca Live
10:00 ZION IN MAD Live

I LOVE ELECTRO CLUB
23:00 Galaxy Project
00:00 Fernando Voight
01:00 Andreh Sassah
02:00 NANDO PAVÃO
03:30 Chronos
04:30 Caroles
05:30 BRUNNO MONTERO
06:30 Steph
08:00 LISBOA E PETRUCCI live act
09:00 Bounce
Uma sonoridade selvagem e climas envolventes, um groove poderoso e fortemente dançante, combinados de forma equilibrada e original com vocais hipnóticos, percussões quentes, sons sintetizados altamente psicodélicos e instrumentos étnicos dão a Yagé uma personalidade única e um espaço próprio no universo do psy trance.
A incrível energia de suas apresentações ao vivo converte a pista de dança num autêntico ritual de êxtase e dança coletiva.
Integrado por Ninad, produtor que ao vivo controla sequencers, sinthes e efeitos, pela flautista e vocalista Raghini, enfeitiçando a audiência com suas melodias vibrantes e com a presença de Samir, percussionista que com ritmos e um berimbau de raízes profundas eleva a musica a novas alturas. Yagé oferece um live act no verdadeiro sentido da palavra, no qual, soma a riqueza e a frescura de uma interpretação ao vivo a um som potente e de alta definição, que já levou ao delírio pistas de dança de muitos dos maiores festivais de trance do mundo (Sonica, Voov Experience, Trancendence, Universo Paralello, Monte Mapu, Moonflower), assim como incontáveis festas.


Steph busca sempre acrescentar novas tendências em seu flexível set, que vai do full on groove psicodélico ao morning.
Recentemente Steph foi convidada para integrar ao casting da HOMmega Productions, fazendo parte do melhor time de Artistas de psytrance do mundo como Astrix, Domestic, Infected Mushroom, Pixel, Dali, Sub6, Black & White, Krunch, Psycraft, Delirious dentre outros.
Trocando experiências com diversos artistas, Dj Steph agora, inicia seu principal projeto para o futuro, se tornar uma grande representante feminina da produção musical.

Lisboa & Petrucci
http://www.myspace.com/lisboapetrucci

Apos mais de 4 anos de produção e inúmeros releases mundo a fora em países como Alemanha, Nova Zelândia, Colômbia, Grécia, Brasil entre outros os consagrados djs e produtores Raphael Lisboa e Gabriel Petrucci, grandes nomes da cena eletrônica nacional vem apresentar suas novas produções que vem causando grande impacto na cena underground eletrônica figurando entre as mais vendidas de minimal no maior site especializado o Beatport.
Começaram produzindo progressive trance tendo grande sucesso com seu projeto Zion in Mad se apresentando nas melhores festas e clubs brasileiros depois de alguns anos se voltaram para as novas tendencias e a necessidade de um novo projeto, assim surge Lisboa & Petrucci, voltado para o techno /tech house /minimal, suas produções receberam reviews de grande nomes como Boris Brejcha, Xpansul, Flow & Zeo entre outros. Apos grande sucesso em sua estréia no maior festival de musica eletrônica do mundo, Universo Paralello, trazem pra cena um live dinâmico e voltado para o dance floor.


Em breve maiores informações!


Comunidades:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=26813297
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=31709376

segunda-feira, 6 de julho de 2009

"Festival Respect investe na arte alternativa "

"Uma alternativa te dá opção, escolha, possibilidades. Assim é o público alternativo que sai do convencional e procura meios autênticos para cultivar um estilo de vida não imposto, mas moldado conforme a sua escolha. Com o mesmo ideal e objetivo de adquirir respeito deste público, o festival Respect se inspirou nos melhores festivais de Arte e Cultura alternativa do mundo para fazer parte do cenário brasileiro.
A próxima edição acontece especialmente no dia 15 de agosto, exatamente no mesmo dia em que aconteceu, há 40 anos, o festival mais lembrado da história: Woodstock. Como disse o co-fundador do Woodstock, Michael Lang: “É sempre interessante o quanto o festival ainda repercute e quão presente ainda está nas vidas de tantas pessoas. Foi como um encontro de tribos, os jovens do mundo se reunindo para ouvir ótima música e estarem juntos, pacificamente. Foi uma espécie de utopia e acho que as pessoas ainda anseiam por isso.”
E não há dúvida. Em homenagem ao evento histórico, o RESPECT resgata essa vontade e faz acontecer a sua sétima edição inspirada no tema “o Brasil e a nossa Diversidade”, resgatando os valores Estéticos e Culturais da nossa geração.
O evento tem parceria com o Universo Paralello através do label vanguardista “Vagalume Records”, responsável pelos mais sérios timbres brazucas da música eletrônica psicodélica e alternativa que é tocado mundo afora. Desta vez, no line-up do RESPECT dá destaque à cena brasileira, contando com os melhores DJs e produtores exclusivamente do Brasil.
Além da música, o núcleo organizador proporciona a interatividade através da dança, teatro, artes plásticas, circenses, body art, happening e cinema, com a premissa de despertar a consciência ecológica de quem os acompanha. Para isso, o evento utiliza o entretenimento para passar a mensagem desta nova cultura que alia novas tecnologias, misticismo, arte visionária e permacultura.
A brilhante e inusitada abertura do festival acontece com a peça teatral “A Brava”, melhor espetáculo de Rua de 2008. Inspirada na história de Joana D´Arc a peça explora a cultura pop, o drama e o humor anárquico em paralelo à atualidade.
A organização anuncia mais de 50 artistas confirmados para se apresentar durante as 24 horas de festival e avisa que os ingressos do lote promocional já estão disponíveis à venda no valor de R$ 30, nas principais lojas Chilli Beans de São Paulo ou nos pontos abaixo identificados até o dia 05 de julho. Após essa data, checar os valores de cada lote.

Programação
20h Abertura Camping & Espaço Gaia
22h Espetáculo Teatral “A Brava” (Melhor Espetáculo de Rua 2008!)
00h Início Alternativa & Chill Out + DAnce Floor
Estacionamento FREE até as 22hs

Line-up
Alternativa & Chill Out
00:00 Yagé (Atkum Records) LIVE!
01:00 Alternative Society (Antu Records) LIVE!
02:00 Velvet (Sparking Music) LIVE!
03:00 13ht Floor! (Klatu)
04:00 Trotter (Royal Soul) LIVE!
05:00 Pedro Gouveia (Dubud.Music)
06:00 Lounge Ville Club (Respect) LIVE!
07:00 Tonny Chang (E.music Brasil)
08:00 Dj Rast “DubStep” (Archaic System)

Live!
09:00 Ekanta (Vagalume Records)
10:00 Yellow P & Pitshu (DubVersão)
12:00 Fê Rodart (Super Nattural)
13:00 Pedra Branca "Performance Inédito!!!”
14:00 Rica Amaral (XXXperience/Super Nattural)
15:00 Mysticalia "BANDA"
16:00 Murilo Ganesh (Respect)
17:00 Eder FM (XXXperience)
18:00 Brau (Andean Tribe Records)

DANCE FLOOR
00:00 Sutemi (Temple Twisters/4AM)
01:00 Stereographic (Mind Funk/4AM) LIVE!
02:00 Ultramind (Materia Records) LIVE!
03:00 Chicodélico (Flip Out)
04:00 Xpiral (Vagalume Records) LIVE!
05:00 Edu (Respect)
06:00 Phanton (Antu Records) LIVE!
07:00 Ekanta (Vagalume Records)
08:00 Hyperceptiohm (Sparking Music) LIVE!
09:00 Burn in Noise (Alchemy/Vagalume Records)
10:00 Lógica (Vagalume Records) LIVE!
11:00 Yagé (Atkum Records) LIVE!
12:00 Zaghini (Respect)
13:00 Drop Concept
14:00 Gui Milani (Tribal Vision)
15:00 Analog Drink (Enlight/4AM) LIVE!
16:00 Dré (Carambola Records)
17:00 Erotic Dream (Planet B.E.N Records) LIVE!
18:00 Biel (Mystic Tribe /Uthopia)
19:00 Diksha (Mental Tech)

Vídeo Art
Vjs Tipichi
Vjs Kaos.Ira
Vj Mari "

domingo, 5 de julho de 2009

Festival Fora do Tempo

Após o Universo Paralello anunciar que esta será a última edição do festival realizada em na praia de Pratigi / Ituberá, o festival Fora do Tempo também anuncia que a partir de 2010 estará de casa nova por causa da construção de uma represa na região que inundará completamente o local aonde é realizado o festival.
Logo, a próxima edição que ocorrerá esse mês, entre os dias 22 e 27, será a última da Ilha dos Botes, na cidade de Carolina, Maranhão, que contará com mais de 72 horas de psytrance (goa, dark, full on e progressive).

“2009 é um ano especial para o Festival Fora do Tempo, será a ultima edição realizada na Ilha dos Botes. Logo pensamos com carinho sobre a direção que seguiríamos na escolha do lineup para o Mainfloor, em razão deste rompimento tão triste e precoce com o berço de nossa celebração.
Essa edição de despedida será presenteada com uma seleção refinada dos melhores artistas brasileiros; o foco deste ano está na valorização do talento nacional.

Quase todos os estados brasileiros que possuem uma cena trance solida terão seus expoentes locais os representando; artistas da nova geração dividirão o palco com velhos conhecidos do publico brasileiro em mais de 72 horas de musica.

Outro foco do line up este ano está em sua abrangência de estilos característico para um verdadeiro festival de trance psicodélico.
Nós o concebemos especialmente com a intenção de proporcionar um “retorno ás raízes”, tanto pelas diferenças nuances de todas as vertentes do Psytrance apresentada quanto pela seqüência fluida criando uma transição entre os estilos.
O publico será bombardeado de novas influencias dentro do Full On, Progressive, Dark e Goa trance, com muitas referencias ás origens de cada um.
Este trabalho representa o resultado de muito trabalho dentro desses quatro anos de historia do festival em busca pela identidade sonora própria do FFT. Neste ano, com essa seleção de artistas nacionais sentimos que a busca pela qualidade sonora chegou bem próxima do nosso objetivo final.”

Live Act's:
Abstract Sunrise (Una Records / Aboriginal Records) – SC / Analog Drink (Enlight) – RJ / Cosmo Tech (Vagalume Records) – DF / Crystall (Antu Records / Midwaystation) – DF / Disfunction (Mind Tweakers Records) – SP / Hinnergy (Eletromotrixx) – SE / Ikpeng (Mind Tweakers / 2to6 Records) – DF / Journey (Free-Spirit Records) – UK / Jumpers (Planet Ben Records) – MG / Kronic (Free-Spirit Records) – MG / Magma Ohm (Shaman Films Records) – MG / Mental Broadcast (Free-Spirit Records) – RS / Minimal Criminal (Cosmic Conspirancy Records) – RJ / Necropsycho (Dead Tree Productions) – SP / OnionBrain (Mind Tweakers Records) – ES / ProAgressivo – SE / Shangai Project – SP / Stereographic (Acidance Records) – MG / Tacit (Planet Ben Records) – MG / Yagé (Antu Records) – ARG – BR / Zuvuya – GO

DJ Set:
Bone (Soononmoon) – BA / Caramaschi (Fiction) – GO / CH5 (Temptation / IONO Records) – DF / Deustch (4am) – SP / Diff (Equilibriohm) – MA / Divinori (Soononmoon / Mind Tweakers Records) – BA / Edu (Emusic Brasil / Respect) – SP / Edu Lima (Spiritual Tribe / Siona) – SP / Fabio Leal (Zenon Records / Siona / 4am) – SP / Janczur & Paula (AuraQuake / 2to6 Records / 4am) – SP / Kali (Sounds of Earth / Soulvibes) – ES / Malana (SpinTwist Records / 4am) – PR / Marcelera (Goadelic / Tierra Progressiva) – PA / Musatti (Innertia Records / Soulvision) – SP / Nazca (Soononmoon) – BA / Pabblo (Desert Records) – DF / Panchodelic (Free-Spirit Records / Antu Records) – CHI / Pateta (Vagalume Records / Roots) – PE / Pin (Planet Ben Records / TIP World) – MG / Sarto (Antu Records / Flipout) – DF / Sutemi (TempleTwisters Records / Mind Tweakers) – SP / Swarup (Vagalume Records / Universo Paralello) – DF / Thatha (Vagalume Records) – DF / Thaty (Moretrance) – SP / Thomas (Technolive / R.Alternativa) – RN / Troll (Organik Arts / 440Hz) – MG / Vinnix (Free-Spirit Records / Antu Records / FFT) – SP / Vorax (Hypnotica) – PE / Xamã (Vagalume Records) – GO / Xcamas (Soononmoon) – BA / Xorex (Space Invaders) – PE / Zumbi (Vagalume Records) – DF
A História Fora do Tempo...

Em 2004 um grupo de amigos se reuniu na ilha dos botes para realizar uma pequena celebração, todos amantes da música eletrônica e da natureza, sendo um, dos quase 200 amigos, seguidor do calendário Maia, sugerindo que a comemoração fosse feita no dia 25 de julho, pois assim estariam sintonizadas a milhares pessoas em todo o planeta que também seguem o calendário Maia e que estariam comemorando “O Dia Fora do Tempo”, e para simbolizar uma história de sucesso que nascia naquele instante, uma grande estrela branca brilhava na pista de dança.


Em sua segunda edição, ainda não como um “festival”, o evento ocorreu porque os participantes do ano anterior pediram aos responsáveis para que a celebração ocorresse novamente, e assim, esta, no ano de 2005 contou com 600 pessoas e mais quatro estrelas brilhantes ao redor da pista, mostrando que o evento poderia ser mais do que apenas uma celebração entre amigos.
Em 2006 o que era mais do que certo depois de duas “celebrações” de sucesso, aquela “pequena celebração de amigos” ganha formato do FESTIVAL FORA DO TEMPO, onde foram oferecidas várias apresentações e oficinas artísticas, formando o conceito pelo qual o festival é reconhecido até hoje, sendo uma edição marcada pela “participação encantada da caravana "Bus-Om-Ganesh", responsável pela criação da "Cozinha da Paz" e por adicionar um sentimento de família ao encontro”.

Já em 2007 o evento firmou seu conceito de ser um festival baseado em cultura, arte e ecologia, tendo a participação do “Mirabolantes”, grupo circense que com suas apresentações originais e lúdicas conquistou e encantou o público. Existiu também a “Tenda Cultural” oferecendo uma rica e organizada programação cultural através de oficinas e palestras e seções noturnas de cinema.


Site: http://www.festivalforadotempo.art.br/
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=19673535