Em Pratigi – Bahia no dia 27 de dezembro de 2008 o Universo Paralello teve inicio, cheguei nas primeiras horas do dia 28 ao local que aguardei ansiosamente durante um ano inteiro. Não sabia muito bem o que esperar, afinal meu primeiro festival, mas sempre estive com as expectativas nas alturas, esperando algo simplesmente perfeito.
O som só foi ligado em torno de 13:00H do dia 28 e não parou mais, mostrando o famoso “som de festival”, pois ao receber o Guia UP e constatar que não havia quase nenhum DJ/Projeto conhecido do grande público ali, fiquei ainda mais curioso parar saber o que seria tocado. Pouco fiquei no palco principal, mas tive ótimos momentos lá, um, na virada ao som de Tristan e o outro, o tão aguardado, quase 3 anos esperando, Live do Mekkanikka, e quando ele entra no palco com uma puta presença, tocando músicas perfeitas com viradas e batidas marcantes não tinha uma pessoa que conseguia ficar parada. Sem dúvidas valeu toda a espera, e fato que foi um dos melhores lives de Full on da minha vida.
Fiquei a maior parte do festival na Pista Alternativa, sendo esta voltada para as vertentes de low bpm, como o prog, electro, tech, minimal...Uma pista que revelou ótimas e belas surpresas com sets inesquecíveis como o da Audrey, uma paulista que deixará saudades em muita gente por causa de sua música e de sua maneira encantadora de tocar. Set como o da “japa” Eli Iwasa, e lives como o do Khainz irão ficar marcados sempre na memória de quem presenciou tais apresentações, sem contar também aquelas que não serão lembradas pelos nomes do Djs/Projetos, pois a produção pecou em não colocar um letreiro ou qualquer outra forma que anunciasse quem estava tocando, mas simplesmente pela música, pela felicidade e pela energia que nos deu para dançarmos todos juntos numa única vibração contagiante.
O dia mais aguardado da Alternativa, o dia 2 de janeiro, começou em sua sequência sensacional com o live do Felguk, que mostraram porque são O PROJETO NACIONAL, em uma alegria contagiante no palco Felipe e Gustavo levaram o público ao delírio, berrando, pulando e dançando a cada virada e groove marcante dado pela dupla, sendo aclamados por estes ao final da apresentação onde demonstraram claramente o quanto felizes estavam em um abraço mega aplaudido, em seguida Miles Dyson, com sua presença de palco única entra meio que coadjuvante após a inigualável apresentação anterior, mas em poucos instantes toma a pista pra si e mostra porque é considerado um dos melhores do mundo, passando então a pista fervendo para o Tim Healey que com suas caras e bocas mais uma vez conquistou o público. Sem dúvidas momentos inesquecíveis na mente de um mero mortal.
Do local não tenho o que falar, a não ser que ele é magnifico, daqueles que a gente não imagina existir, mas existe, e é ali na Bahia, um lugar que te afasta de um universo comum e leva para um paralelo, porque tem uma energia única fazendo com que nos desliguemos dequalquer coisa fora daquela praia. Assim nos entregamos por completo a uma cultura única que tem por base as diversas culturas existentes no nosso país e no mundo, já que pessoas de todos os cantos do planeta se encontram em Pratigi durante o festival.
Assim foi meu fim e meu inicio de ano: simples, perfeito e inesquecível.
Um comentário:
Porra, queria ter ido... mas infelizmente não deu. Mas fiquei super feliz q se divertiram muito.
Se Deus quiser UP#10 eu vou, rs!
Então quer dizer q a Pista Alternativa bombou, hehe!
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