quinta-feira, 18 de junho de 2009

Entrevista PuntaLibre

Após ter tocado no último reveillon do Costa Brava, o duo uruguaio Puntalibre, formado por Pablo Barboza e Filter Cutz, volta a cidade maravilhosa para mais uma apresentação, esta que acontecerá na próxima sexta-feira na The Week, na festa SPACE PEOPLE, produzida pela Cultura Eletrônica.
Após o remix da música “Deliver Me” de Tim Davison figurar no top 10 do Paul van Dyk e de ser tocada no Creamfields do ano passado de Punta Del Este por Hernan Cattaneo, o PuntaLibre passou a integrar a gravadora inglesa que tem sob seu comando nomes como D-nox, Brisker & Magitman e Tim Davison.
Ainda pouco conhecido em terras brasileiras, o PuntaLibre promete uma noite incrível para todos que comparecerem a Space, e assim de acordo com o conceito da festa, o projeto também trará novas sensações e experiências.

1. Conte um pouco da história de vocês e como surgiu o Puntalibre.

Pablo: O Puntalibre surgiu após uma série de remixes que fiz com Filter Cutz, e se concretizou quando decidimos trabalhar juntos em estúdio. E a idéia do nome foi sugerido pelo Nick, manager do selo Rapid Response Recordings, dos USA, com quem trabalhamos e editamos vários trabalhos.

2. Quais os Djs e projetos influenciaram na maneira de tocar e nas músicas produzidas pelo Punta?

Muitos Djs nos influenciaram, alguns deles são: Hernan Cattaneo , James Zabiela , Laurent Garnier , Sven Vath ..


3. O que diferencia o som do Puntalibre para com outras produções do mesmo gênero?

Penso que o diferencial é que nossas produções tem sido tocadas por grandes djs, fazendo com que a track se torne especial e se destaque das demais.

4. Quando vocês entram em estúdio para produção de uma música, já chegam com um objetivo “construído” em mente ou a construção de idéias para um resultado final vai acontecendo durante a produção?

Sempre surgem idéias durante as produções, e assim, as colocamos em prática...

5. Qual a importância de manterem juntos um projeto de qualidade como o PuntaLibre, porém paralelamente a este, manterem suas carreiras e produções individuais? Como isto ajuda no crescimento profissional de ambos?

Sem dúvida quando dois produtores trabalham juntos, e dividem experiência e técnica, isto ajuda, e muito, a crescer profissionalmente.

6. É mais difícil a produção de uma música inédita ou o remixe de uma música que já é um grande sucesso? Quais as suas peculiaridades?

Penso que as duas opções são similares, pois quando fazemos um remix também criamos faixas originais, o que leva o mesmo trabalho do que fazer uma música nova.
Mas sempre o resultado de uma música inédita pode ser mais interessante.

7. Sobre o EP chamado “Mecanik” lançado pelo Pablo o Tiesto falou: "Realmente gostei, principalmente a luxuosa 'Way Out', que tem uma base puxada, e 'Simple Minds', com seu ritmo cadenciado e hipnótico". Como é ter um elogio destes e um reconhecimento de um dos maiores Djs do mundo?

O Tiesto tem sido muito bom conosco, no ano de 2007 quando esteve em sua turnê World Tour - Elements of Life, nos pediu exclusividade da track Sky Deep, e a tocou em seus shows e, São Francisco, Berlin e Ibiza.

8. Você acredita que o fato de vocês não ter surgido no centro da música eletrônica, ou seja, o eixo Alemanha – Inglaterra - Holanda, atrapalha a comercialização do seu som?

Hoje não existem mais fronteiras, os Djs da Alemanha e da Inglaterra buscam novas músicas na América do Sul, já que temos produções de grande nível. E em nosso caso, estamos editando para selos Ingleses, Espanhois, Italianos, Americanos, Canadenses...Se sua música é boa , ela percorrerá o mundo.

9. DJ que vem desse eixo tem mais chance de virar astro do que aqueles que surgem fora deles?

Antigamente, a uns 10 anos atrás, isso aconteceu, mas hoje penso que a cultura eletrônica não tem mais bandeira.

10. Vocês objetivam entrar na lista top 100 da DJ Mag ou vocês tratam essa questão com indiferença?

Se acontecer algum dia, será bem vindo, porém não é o que estamos buscando.

11. Como é saber lidar com pistas dos mais variados lugares que vocês já tocaram?

Muito divertido.

12. Em quais lugares do Brasil você já tocou?

Passo Fundo , Petropolis , Sao Paulo , Timbo, Londrinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro ...
13. Há alguma peculiaridade que diferencia entre tocar no Uruguai e no Brasil?

No Brasil o povo é mais alegre e entusiasmado, e isso se reflete na pista de dança.

14. Muito obrigado por terem aceitado a participarem desta entrevista. E espero que nesta próxima sexta, na Space People, vocês façam uma apresentação incrível e inesquecível tanto para o público, como para vocês. Deixe aqui um recado sobre o que podemos esperar da apresentação de vocês na The Week.

Muito Obrigado, e espero todos na The Week para uma noite incrível.

Gostaria de deixar aqui meu agradecimento ao Fábio Amorim que intermediou a entrevista e que efetuou algumas das perguntas também.

Então...
Nos vemos sexta, na primeira parada da Space People, a Explorer, na The Week, com Dusty Kid e PuntaLibre.

Um comentário:

Buffet de Crepe Personalitè disse...

Top top top!
Um projeto de qualidade que vem dar o ar da graça em terras cariocas.
Sempre muito bom ouvir música eletrônica bem feita!