Com grandes expectativas e esperanças que chegou ao Rio mais uma edição do Chemical Music, e após o evento, realizado no último fim de semana, foi percebido que grandes expectativas podem gerar grandes frustrações. Um festival recheado de headliners no palco principal e em suas tendas, quem se destacou com um som incomum, desconstruído, misturado e perfeito foi o Killers on the dancefloor. Esta foi uma surpresa muito da agradável e acho que a única das que tanto prometia. Impossível ficar parado, ficar sem dançar e sorrir com a música feita por este projeto, lembrei muito do tão falado “som de festival” e por diversas vezes me imaginei dançando com a música deles nas areias de Pratigi. Será que neste UP #10 eles aparecem? Podem ter certeza que minha torcida será imensa!
A tão esperada apresentação de lançamento do Fuzion (Flow e Zeo) não empolgou os presentes na Myspace New Trends, quem esperava algo novo de uma das duplas mais queridas da cena nacional, se decepcionou, pois não foi apresentado nada de diferente do que somos acostumados a ver.
Já no palco principal o Gabe, com seu Wrecked Machines, trouxe uma sessão nostalgia que novamente voltou a empolgar tantas pessoas que vinha reclamando constantemente de suas apresentações previsíveis e frias, tocando clássicos repaginados me fez relembrar que ele “bagunça a pista”.
Já o D-nox dispensa todo e qualquer tipo de comentário. Novidade seria se eu falasse que ele não foi perfeito, coisa esta que nunca me atrevo a falar. Simpatia, carisma e profissionalismo isso resume D-nox, e para saber mais, nada melhor do que vê-lo pessoalmente. Tribe vem aí, e ele junto com o Beckres já estão confirmados.
O grande nome de divulgação do festival e o que gerou as maiores expectativas em torno de sua apresentação não surpreendeu e nem agradou tanto quanto era previsto, em uma performance totalmente irregular entre músicas de ótima qualidade seguidas por algumas de qualidade questionável, o Trentemoller fez uma aparição morna.
O que sem dúvidas surpreendeu todos os presentes no evento foram os preços das bebidas e das comidas vendidas, como exemplo 5 reais em uma garrafa de água ou em uma banana + uma pera + uma maça.
Algumas confusões e filas intermináveis para comprar tickets e após esta batalha chegar ao bar e ser informado que acabou a cerveja e que nem sabiam se iria chegar mais, pois segundo os próprios funcionários desde o início da festa foi percebido que a quantidade de bebida existente não seria o suficiente para o público presente, depois de rodar todos os bares e demorar bastante pra ser atendido que fui conseguir uma cerveja, que já não era igual a que estava sendo vendida no inicio (skol beats – skol “normal”, ambas pequenas).
Enfim... Apenas mais uma festa do Rio de Janeiro com poucos e bons destaques.
Nenhum comentário:
Postar um comentário