"Maha e Leh é a dupla idealizadora do projeto Fractal System, que surgiu no ano de 2008 com influências musicais de grandes nomes da música eletrônica, como: Miles Dyson, Electrixx, Deadmau5, Oliver Giacomotto, Amo & Navas, Jhon Acquaviva e outros. Suas produções têm como marca registrada um bassline forte e rasgado, batidas marcantes que proporcionam ao público experiências únicas a cada apresentação. Todas essas qualidades e características levarão ao lançamento de um EP pelo selo Plasmapool assinado pelo grande produtor Miles Dyson que já lançou tracks de grandes nomes da cena eletrônica, como: Felguk, Flutuance, Electrixx, Aaren San, Lazy Rich, Sharooz e outros."
Por favor, se apresente para os leitores do blog contando um pouco da história, porque e como resolveu montar o projeto.
O projeto e composto por Leh ( Leandro) e Maha (Lucian), começamos com as primeiras músicas no carnaval de 2007 apenas por brincadeira para nossos amigos tocarem em algumas festas e resolvemos pegar firme a partir de então.
Percebo que no Rio de Janeiro existe uma glamourazição exagerada para se falar de festas em outros estados, os frequentadores informam que o público é diferente, que a música é diferente, além de um “ambiente” totalmente diverso. Particularmente, não concordo muito com isso, pois acho que a maior diferença atual existente é o tempo de duração entre as festas daqui e as de outros estados, tendo em vista que mais do que nunca, ficou fácil ir a festas em diversos lugares do país, o público tem preferido ir para outros estados e com isso, valoriza a desvalorização da cena carioca. Como você analisa isso tudo?
Não podemos dizer no caso do RJ, pois somos de SP capital, existe uma diferença de público das festas de SP em relação a outros estados, em Minas Gerais por exemplo existe uma grande empolgação do público para as festas.
Nós tocamos algumas vezes no Rio e não percebemos muita diferença como dizem, o pessoal tem manias diferentes do pessoal de São Paulo, do pessoal de Minas Gerais, mas isso é normal cada estado com sua caracteristica não que um seja melhor do que o outro mas cada um com sua característica. Nós gostamos muito de tocar no Rio mas infelizmente não voltamos mais para o estado , talvez devido a tal situação da cena desvalorizando.
Existe um preconceito enorme com a música eletrônica em geral. A mídia e autoridades afirmam que rave é lugar de gente drogada, que não dá para ficar escutando o “tuntz tuntz” por muitas horas seguidas e por isso o consumo de drogas sintéticas é tão elevado em tais eventos. Até que ponto você acha que a mídia está certa?
Em SP havia bastante propaganda negativa, mas o tempo a midia vai esquecendo. Em todos os lugares existem pessoas que se drogam, em show de rock, reggae, pagode, casamentos, etc.
O que me “choca” muitas vezes é o falso moralismo de certos frequentadores ao ver uma informação num meio de comunicação qualquer dizendo que alguém morreu durante um evento ou que existe consumo de drogas em tais festas, e assim, aqueles falam que tais coisas não existem e que a mídia só está pretendendo acabar com a cultura eletrônica. Sabemos, infelizmente, que droga tem em qualquer lugar, independente de ser dentro de um evento ou na esquina de casa, sabemos ainda que o excesso de tais ilícitos pode sim acarretar a morte. Como você enxerga essa visão do público?
Admiravel como hoje em dia ainda haja pessoas com esse tipo de pensamento, tentando fugir da verdade, como foi dito acima drogas tem em qualquer lugar.
Como é o processo de criação de uma música?
E bem complexo, é necessário ter noções de musica como harmonia, escalas, baterias, etc. Começamos sempre com a parte que e a mais bombante da música, quando esta está pronta partimamos para outras etapas que compõem a música.
Qual é a responsabilidade maior para vocês: criar uma música inédita que agrade o público ou fazer um novo remix de uma música de um DJ/Projeto conhecido? Por que?
Atualmente é criar algo inedito, estamos trabalhando para inovar bastante nas proximas produções.
A rave, a música eletrônica em geral entrou num modismo crescente. Quando algumas pessoas acharam que esse modismo iria passar, ele vem cada vez mais ganhando força. Como você vê isso?
Este modismo pode fazer com que pessoas que não conheciam a música eletrônica passem a conhecer e entendê-la.
É necessário tal modismo para que a música eletrônica esteja sempre viva?
Acho que não, quem realmente gosta de música eletrônica ouve em casa, no trabalho, na rua, nao necessariamente precisa ir a algum lugar que esteja tocando música eletrônica.
Porém um modismo de forma errada, que só agrega coisas ruins, como por exemplo pessoas que só pensam em se drogar, dizer que estão “fritandoooo” e tiram diversas fotos para orkut e afins, só tende a prejudicar uma “cena” que já é mal vista pela população, pois pessoas como estas estão pouco se importando com o som que está sendo tocado ou com a cultura que está sendo estragada. Assim, você acha que grande parte desse modismo se dá pelas próprias produtoras que antes de mais nada, visam dinheiro, e desta forma, colocam um line comercial e “chamativo” em seus eventos? Por que?
Creio que não, pois essas pessoas nem olham o line antes de ir pra a festa , vão pra festa que for rolar no fim de semana.
O chamado low bpm vem numa crescente também, a maioria dos Djs/Projetos novos que estão chegando no mercado, já começam com electro, prog ou minimal, por exemplo, e muitos outros já conhecidos, estão migrando para tal área da e-music. Por que isso vem acontecendo?
A aceitação do público para com músicas no estilo de electro ou prog e maior que outras como Psy trance, fullon. Antes de começarmos com o projeto já gostávamos mais de electro e electro house.
Em um mercado tão fechado e concorrido, vejo um som muito semelhante e coincidentes até em diversas músicas, sets e lives de variados artistas. O que se tem que fazer para deixar de ser “mais um” e se destacar no meio de tanto DJ bom?
Para se destacar ele tem que apresentar um trabalho diferente dos outros que existem e satisfatório.
Qual a melhor experiência que você já teve comandando uma pista?
Na maioria de nossas apresentações o pessoal fica bem alegre curtindo com um sorriso no rosto isso é SEMPRE bom ... mas na Sunset II foi algo que marcou muito quando o pessoal que estava na pisicna jogava água pro alto sem parar.
Qual a principal diferença que você percebe, ao analisar a carreira de vocês desde o inicio até os dias de hoje?
A maior diferença é que tudo começou como um brincadeira, um hobby, não tinha pretenção de se tornar o nosso trabalho, mas aos poucos foi este se tornando nosso trabalho de primeiro plano.
Analisando ainda o público daquela época para a de hoje. Como vocês vêem as festas daqui alguns anos?
Não da pra saber pode ser que a galera que vai porque está na moda canse e as festas voltem a melhorar, ou pode ser que esse pessoal aumente cada vez mais e acabe de vez.
Vocês a pouco tempo assinaram com o selo do Miles Dyson, vejo isto como uma comprovação de um trabalho bem feito. Quando vocês receberam a proposta para integrar tal selo qual foi a reação? Qual a importância disto para a carreira de vocês?
Quando entramos para o selo ficamos felizes, pois o selo lança musicas de muitos produtores bons e renomados do mundo todo. A maior importância é que nosso trabalho vai ser conhecido por outros países.
O Felguk está sendo muito criticado porque após conseguirem um status de “melhores do Brasil”, não apareceram com uma variedade grande de músicas e tocaram seguidamente nas maiores festas do país, tornando-se assim massante, pois é muito escutado, porém com quase nenhuma novidade. Vocês acreditam que após conseguir alcançar o status que eles conseguiram, estes deveriam parar um pouco a carreira para produzir e voltar com músicas novas e assim ter uma carreira mais longa? Como o Fractal analisa isso?
Como Felguk está tocando em diversas raves e baladas, sobra pouco tempo para produzir músicas e o público não entende isso. Talvez seria interessante eles darem uma pequena pausa para lançarem um live inédito.
Muitas pessoas criticam a música eletrônica comercial, aquelas tocadas em boates e nas rádios, por exemplo, dizendo que estas não são de qualidade, que a música eletrônica de verdade são só aquelas tocadas em raves e festivais. O que você acha dos Djs que fazem tal crítica?
Começamos a gostar de musicas comerciais a muito tempo atrás, sem elas não iriamos conhecer outros estilos. Ainda hoje escutamos e gostamos de alguns artistias que fazem este tipo de musica.
Muito obrigado por ter disponibilizado um tempo para responder essa entrevista. Espero que tenham gostado. Deixe um recado para quem está terminando de ler essa entrevista.
Por nada , é sempre bom estar por perto da galera :)
eh noixx
Myspace: http://www.myspace.com/fractalsystem
Comunidade Oficial: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=47839989
Bookings:
São Paulo
(H2O Friends) Dudah : (11) 7897-3171
(Feeling Artists) Bruno : (11) 8271-6171
Minas Gerais
(Loopi) Fabricio Capute : (32) 8412-4040
Espiríto Santo / Rio de Janeiro
(Selektor) Daniel Bragança : (27) 8811-6429
Por favor, se apresente para os leitores do blog contando um pouco da história, porque e como resolveu montar o projeto.
O projeto e composto por Leh ( Leandro) e Maha (Lucian), começamos com as primeiras músicas no carnaval de 2007 apenas por brincadeira para nossos amigos tocarem em algumas festas e resolvemos pegar firme a partir de então.
Percebo que no Rio de Janeiro existe uma glamourazição exagerada para se falar de festas em outros estados, os frequentadores informam que o público é diferente, que a música é diferente, além de um “ambiente” totalmente diverso. Particularmente, não concordo muito com isso, pois acho que a maior diferença atual existente é o tempo de duração entre as festas daqui e as de outros estados, tendo em vista que mais do que nunca, ficou fácil ir a festas em diversos lugares do país, o público tem preferido ir para outros estados e com isso, valoriza a desvalorização da cena carioca. Como você analisa isso tudo?
Não podemos dizer no caso do RJ, pois somos de SP capital, existe uma diferença de público das festas de SP em relação a outros estados, em Minas Gerais por exemplo existe uma grande empolgação do público para as festas.
Nós tocamos algumas vezes no Rio e não percebemos muita diferença como dizem, o pessoal tem manias diferentes do pessoal de São Paulo, do pessoal de Minas Gerais, mas isso é normal cada estado com sua caracteristica não que um seja melhor do que o outro mas cada um com sua característica. Nós gostamos muito de tocar no Rio mas infelizmente não voltamos mais para o estado , talvez devido a tal situação da cena desvalorizando.
Existe um preconceito enorme com a música eletrônica em geral. A mídia e autoridades afirmam que rave é lugar de gente drogada, que não dá para ficar escutando o “tuntz tuntz” por muitas horas seguidas e por isso o consumo de drogas sintéticas é tão elevado em tais eventos. Até que ponto você acha que a mídia está certa?
Em SP havia bastante propaganda negativa, mas o tempo a midia vai esquecendo. Em todos os lugares existem pessoas que se drogam, em show de rock, reggae, pagode, casamentos, etc.
O que me “choca” muitas vezes é o falso moralismo de certos frequentadores ao ver uma informação num meio de comunicação qualquer dizendo que alguém morreu durante um evento ou que existe consumo de drogas em tais festas, e assim, aqueles falam que tais coisas não existem e que a mídia só está pretendendo acabar com a cultura eletrônica. Sabemos, infelizmente, que droga tem em qualquer lugar, independente de ser dentro de um evento ou na esquina de casa, sabemos ainda que o excesso de tais ilícitos pode sim acarretar a morte. Como você enxerga essa visão do público?
Admiravel como hoje em dia ainda haja pessoas com esse tipo de pensamento, tentando fugir da verdade, como foi dito acima drogas tem em qualquer lugar.
Como é o processo de criação de uma música?
E bem complexo, é necessário ter noções de musica como harmonia, escalas, baterias, etc. Começamos sempre com a parte que e a mais bombante da música, quando esta está pronta partimamos para outras etapas que compõem a música.
Qual é a responsabilidade maior para vocês: criar uma música inédita que agrade o público ou fazer um novo remix de uma música de um DJ/Projeto conhecido? Por que?
Atualmente é criar algo inedito, estamos trabalhando para inovar bastante nas proximas produções.
A rave, a música eletrônica em geral entrou num modismo crescente. Quando algumas pessoas acharam que esse modismo iria passar, ele vem cada vez mais ganhando força. Como você vê isso?
Este modismo pode fazer com que pessoas que não conheciam a música eletrônica passem a conhecer e entendê-la.
É necessário tal modismo para que a música eletrônica esteja sempre viva?
Acho que não, quem realmente gosta de música eletrônica ouve em casa, no trabalho, na rua, nao necessariamente precisa ir a algum lugar que esteja tocando música eletrônica.
Porém um modismo de forma errada, que só agrega coisas ruins, como por exemplo pessoas que só pensam em se drogar, dizer que estão “fritandoooo” e tiram diversas fotos para orkut e afins, só tende a prejudicar uma “cena” que já é mal vista pela população, pois pessoas como estas estão pouco se importando com o som que está sendo tocado ou com a cultura que está sendo estragada. Assim, você acha que grande parte desse modismo se dá pelas próprias produtoras que antes de mais nada, visam dinheiro, e desta forma, colocam um line comercial e “chamativo” em seus eventos? Por que?
Creio que não, pois essas pessoas nem olham o line antes de ir pra a festa , vão pra festa que for rolar no fim de semana.
O chamado low bpm vem numa crescente também, a maioria dos Djs/Projetos novos que estão chegando no mercado, já começam com electro, prog ou minimal, por exemplo, e muitos outros já conhecidos, estão migrando para tal área da e-music. Por que isso vem acontecendo?
A aceitação do público para com músicas no estilo de electro ou prog e maior que outras como Psy trance, fullon. Antes de começarmos com o projeto já gostávamos mais de electro e electro house.
Em um mercado tão fechado e concorrido, vejo um som muito semelhante e coincidentes até em diversas músicas, sets e lives de variados artistas. O que se tem que fazer para deixar de ser “mais um” e se destacar no meio de tanto DJ bom?
Para se destacar ele tem que apresentar um trabalho diferente dos outros que existem e satisfatório.
Qual a melhor experiência que você já teve comandando uma pista?
Na maioria de nossas apresentações o pessoal fica bem alegre curtindo com um sorriso no rosto isso é SEMPRE bom ... mas na Sunset II foi algo que marcou muito quando o pessoal que estava na pisicna jogava água pro alto sem parar.
Qual a principal diferença que você percebe, ao analisar a carreira de vocês desde o inicio até os dias de hoje?
A maior diferença é que tudo começou como um brincadeira, um hobby, não tinha pretenção de se tornar o nosso trabalho, mas aos poucos foi este se tornando nosso trabalho de primeiro plano.
Analisando ainda o público daquela época para a de hoje. Como vocês vêem as festas daqui alguns anos?
Não da pra saber pode ser que a galera que vai porque está na moda canse e as festas voltem a melhorar, ou pode ser que esse pessoal aumente cada vez mais e acabe de vez.
Vocês a pouco tempo assinaram com o selo do Miles Dyson, vejo isto como uma comprovação de um trabalho bem feito. Quando vocês receberam a proposta para integrar tal selo qual foi a reação? Qual a importância disto para a carreira de vocês?
Quando entramos para o selo ficamos felizes, pois o selo lança musicas de muitos produtores bons e renomados do mundo todo. A maior importância é que nosso trabalho vai ser conhecido por outros países.
O Felguk está sendo muito criticado porque após conseguirem um status de “melhores do Brasil”, não apareceram com uma variedade grande de músicas e tocaram seguidamente nas maiores festas do país, tornando-se assim massante, pois é muito escutado, porém com quase nenhuma novidade. Vocês acreditam que após conseguir alcançar o status que eles conseguiram, estes deveriam parar um pouco a carreira para produzir e voltar com músicas novas e assim ter uma carreira mais longa? Como o Fractal analisa isso?
Como Felguk está tocando em diversas raves e baladas, sobra pouco tempo para produzir músicas e o público não entende isso. Talvez seria interessante eles darem uma pequena pausa para lançarem um live inédito.
Muitas pessoas criticam a música eletrônica comercial, aquelas tocadas em boates e nas rádios, por exemplo, dizendo que estas não são de qualidade, que a música eletrônica de verdade são só aquelas tocadas em raves e festivais. O que você acha dos Djs que fazem tal crítica?
Começamos a gostar de musicas comerciais a muito tempo atrás, sem elas não iriamos conhecer outros estilos. Ainda hoje escutamos e gostamos de alguns artistias que fazem este tipo de musica.
Muito obrigado por ter disponibilizado um tempo para responder essa entrevista. Espero que tenham gostado. Deixe um recado para quem está terminando de ler essa entrevista.
Por nada , é sempre bom estar por perto da galera :)
eh noixx
Myspace: http://www.myspace.com/fractalsystem
Comunidade Oficial: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=47839989
Bookings:
São Paulo
(H2O Friends) Dudah : (11) 7897-3171
(Feeling Artists) Bruno : (11) 8271-6171
Minas Gerais
(Loopi) Fabricio Capute : (32) 8412-4040
Espiríto Santo / Rio de Janeiro
(Selektor) Daniel Bragança : (27) 8811-6429
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