Estou longe de ser um defensor das raves do Rio e um crítico das de Juiz de Fora...
Só não concordo com a, quase que, santificação das festas de outros estados.
Eu vejo, poucas diferenças, e entre as principais, sendo as únicas importantes a meu ver são os valores que são cobrados no bar e a duração do evento. Fala-se tanto sobre o valor do ingresso, mas me parece obvio, que o ingresso tem que ser mais barato, em comparação aos dos eventos do Rio, para ter um atrativo maior para o público de fora de JF, já que cada vez mais o público alvo das festas de lá, é o carioca. Com isso, se o ingresso fosse o mesmo preço daqui, não seria vantagem, em muitos casos, mesmo com o line maior, já que ainda seria gasto muito mais com a condução (gasolina, pedágios e afins).
Por exemplo, neste line da Goa de agosto, que contará com Pixel, Liquid Soul e Ticon, fato é que está muito bom e bem coeso, mas como aqui no Rio, não tem nada de novo, a não ser o Aaren San.
Gosto de ver e admiro eventos de qualidade independente do estado, tanto fala-se do pré conceito existente em raves, mas esse, o de que as festas do Rio são uma merda, já é conceito existente e que as pessoas fazem questão de espalhar. No mês passado, fui a Kaballah, e para mim foi uma das melhores festas que já tive o prazer de ir até hoje, sendo a melhor das Kaballahs que aconteceu no Rio.
Outra coisa que não entendo, alias entendo sim, é o prazer e a única sensação de satisfação de reclamar sobre algo. Um exemplo recente é que todo mundo estava falando muito sobre as últimas apresentações do David Amo e Julio Navas, pois eles "renovaram" o som deles, pararam de tocar aquele electro prog de "inicio de carreira", passando a tocar desde o electro prog ao minimal, passeando e brincando com muita técnica pelo low bpm, já na Kaballah, podemos dizer que eles "voltaram as raízes", como muita gente tanto implorava, e o que aconteceu? As pessoas continuaram reclamando. E qual era o motivo? Eles estavam tocando o electro prog que todo mundo implorava para eles tocarem de novo! rs
Acho que as pessoas tem que parar um pouco de reclamar só por reclamar, parar de ter pré-conceitos, achando que tudo é sempre a mesma coisa ou que são mais “PHDs” no trance do que outras pessoas simplesmente porque frequenta raves em outros estados.
Como foi dito acima o alvo das festas de Juiz de Fora, cada vez mais vem sendo o público carioca. Percebendo isso, as grandes produtoras dos grandes eventos do Rio de Janeiro, as chamadas Megas Raves, tais como Kaballah, Euphoria e Tribe, já começaram a migrar para lá. A Euphoria foi a primeira, com parceria com produtoras locais, como a Ganesh e a Privilege, e agora foi anunciada a primeira edição da Kaballah.
Foi muito esperada uma mega estrutura para a primeira edição da Euphoria, por causa da união das produtoras que são reconhecidas pela qualidade e organização de seus eventos, mas o que foi comentado após o evento, que aquelas deixaram muito a desejar.
Tenho medo do futuro das festas que acontecerão em Juiz de Fora, já que é claro que com a “cena carioca” migrando para lá, aquela ficará tão visada quanto a do Rio de Janeiro, fazendo com que vários oportunistas apareçam por Minas, entre eles políticos que visam “regulamentar” os eventos de música eletrônica, com o único e claro objetivo de o proibirem e coibirem a realização dessas festas, e como foi feito no Rio de Janeiro, com justificativas imbecis e preconceituosas. Espero que eu esteja muito errado e desejo muito sucesso aos eventos mineiros e aos cariocas, pois assim quem ganha com isso é o público.
Existem eventos de qualidades em ambos lugares, porém também existem festas que não são tão boas, e estas não são exclusividades do Rio de Janeiro. O problema não é reclamar, pois devemos reclamar sim e reivindicar nossos direitos, porém devemos usar fatos e fundamentos para isto, para que assim possamos ter uma melhoria nos eventos ocorridos, dando então opiniões e sugestões aos produtores. O que abomino é o reclamar por reclamar, sem motivo ou justificativa.
Só não concordo com a, quase que, santificação das festas de outros estados.
Eu vejo, poucas diferenças, e entre as principais, sendo as únicas importantes a meu ver são os valores que são cobrados no bar e a duração do evento. Fala-se tanto sobre o valor do ingresso, mas me parece obvio, que o ingresso tem que ser mais barato, em comparação aos dos eventos do Rio, para ter um atrativo maior para o público de fora de JF, já que cada vez mais o público alvo das festas de lá, é o carioca. Com isso, se o ingresso fosse o mesmo preço daqui, não seria vantagem, em muitos casos, mesmo com o line maior, já que ainda seria gasto muito mais com a condução (gasolina, pedágios e afins).
Por exemplo, neste line da Goa de agosto, que contará com Pixel, Liquid Soul e Ticon, fato é que está muito bom e bem coeso, mas como aqui no Rio, não tem nada de novo, a não ser o Aaren San.
Gosto de ver e admiro eventos de qualidade independente do estado, tanto fala-se do pré conceito existente em raves, mas esse, o de que as festas do Rio são uma merda, já é conceito existente e que as pessoas fazem questão de espalhar. No mês passado, fui a Kaballah, e para mim foi uma das melhores festas que já tive o prazer de ir até hoje, sendo a melhor das Kaballahs que aconteceu no Rio.
Outra coisa que não entendo, alias entendo sim, é o prazer e a única sensação de satisfação de reclamar sobre algo. Um exemplo recente é que todo mundo estava falando muito sobre as últimas apresentações do David Amo e Julio Navas, pois eles "renovaram" o som deles, pararam de tocar aquele electro prog de "inicio de carreira", passando a tocar desde o electro prog ao minimal, passeando e brincando com muita técnica pelo low bpm, já na Kaballah, podemos dizer que eles "voltaram as raízes", como muita gente tanto implorava, e o que aconteceu? As pessoas continuaram reclamando. E qual era o motivo? Eles estavam tocando o electro prog que todo mundo implorava para eles tocarem de novo! rs
Acho que as pessoas tem que parar um pouco de reclamar só por reclamar, parar de ter pré-conceitos, achando que tudo é sempre a mesma coisa ou que são mais “PHDs” no trance do que outras pessoas simplesmente porque frequenta raves em outros estados.
Como foi dito acima o alvo das festas de Juiz de Fora, cada vez mais vem sendo o público carioca. Percebendo isso, as grandes produtoras dos grandes eventos do Rio de Janeiro, as chamadas Megas Raves, tais como Kaballah, Euphoria e Tribe, já começaram a migrar para lá. A Euphoria foi a primeira, com parceria com produtoras locais, como a Ganesh e a Privilege, e agora foi anunciada a primeira edição da Kaballah.
Foi muito esperada uma mega estrutura para a primeira edição da Euphoria, por causa da união das produtoras que são reconhecidas pela qualidade e organização de seus eventos, mas o que foi comentado após o evento, que aquelas deixaram muito a desejar.
Tenho medo do futuro das festas que acontecerão em Juiz de Fora, já que é claro que com a “cena carioca” migrando para lá, aquela ficará tão visada quanto a do Rio de Janeiro, fazendo com que vários oportunistas apareçam por Minas, entre eles políticos que visam “regulamentar” os eventos de música eletrônica, com o único e claro objetivo de o proibirem e coibirem a realização dessas festas, e como foi feito no Rio de Janeiro, com justificativas imbecis e preconceituosas. Espero que eu esteja muito errado e desejo muito sucesso aos eventos mineiros e aos cariocas, pois assim quem ganha com isso é o público.
Existem eventos de qualidades em ambos lugares, porém também existem festas que não são tão boas, e estas não são exclusividades do Rio de Janeiro. O problema não é reclamar, pois devemos reclamar sim e reivindicar nossos direitos, porém devemos usar fatos e fundamentos para isto, para que assim possamos ter uma melhoria nos eventos ocorridos, dando então opiniões e sugestões aos produtores. O que abomino é o reclamar por reclamar, sem motivo ou justificativa.
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